Comida nordestina: 31 receitas típicas de cuscuz, moqueca, caranguejo e outras delícias do Nordeste

O Nordeste é um fenômeno da cultura e culinária brasileira. A região tem algumas das praias mais bonitas do Brasil que são perfeitas para viajar no Verão, muito frevo e música no Carnaval e pratos tradicionais cheios de sabor. Com os temperos típicos nordestinos e receitas passadas de geração em geração, não tem como negar que a comida da região é maravilhosa! Celebre essas delícias com as melhores receitas de comida nordestina do TudoGostoso.

O acarajé é um dos principais pratos que aparecem quando falamos em comida nordestina, especialmente se o tema for especificamente a culinária baiana. A massa de feijão com azeite de dendê e o recheio cremoso e apimentado com camarão veio da culinária africana e afro-brasileira para se tornar uma iguaria única no Brasil. Veja a receita de acarajé.

O caruru é mais conhecido como o recheio cremoso de quiabo do acarajé. Realmente é difícil achar um acarajé sem caruru, mas o caruru pode vir sem o acarajé e ser servido como acompanhamento de um prato com arroz e carnes. Veja a receita de caruru.

Outro complemento clássico do acarajé, o vatapá é um prato feito com pão, leite de coco, azeite de dendê e, no preparo mais simples, camarão. Ele vai muito bem como um acompanhamento do almoço. Veja a receita de vatapá de camarão.

Quando falamos de cuscuz, precisamos definir bem o endereço. Tem cuscuz paulista, marroquino e nordestino, todos diferentes uns dos outros. O cuscuz nordestino é o mais simples em ingredientes, já que a estrela é a massa de flocos de milho com temperos básicos servida no café da manhã. Veja a receita de cuscuz nordestino.

A receita de moqueca de peixe não é exclusividade do Nordeste, já que também é bastante popular no Espírito Santo e no Pará e dá para achar com facilidade em outros estados. Mas esse cozido de peixe e legumes é um prato típico nordestino, especialmente no Pará. Veja a receita de moqueca de peixe.

O Nordeste é uma região totalmente litorânea. Por lá os peixes e frutos do mar, que em alguns lugares são iguarias apenas em comidas de rico, são pratos do dia a dia. O caranguejo ao leite de coco e tomate é um prato delicioso que você vai encontrar facilmente por lá para ostentar sem pagar caro. Veja a receita de caranguejo ao leite de coco.

O abará é um bolinho com massa de feijão-fradinho com história africana, mas ele não é igual ao acarajé! Enquanto o acarajé é frito no azeite de dendê, o abará é cozido ao vapor e o tradicional azeite de dendê é adicionado diretamente na massa. Mas as receitas também têm pontos em comum: combinam com camarão e são deliciosos! Veja a receita de abará.

O baião de dois nada mais é do que um pratão de comida de respeito do Nordeste. O nome veio do estilo de dança tradicional da região, o baião. Neste caso ele é “dançado” a dois, o arroz e o feijão verde. Dependendo do lugar, o prato pode levar mais ingredientes, como queijo coalho, nata e carne-seca. Veja a receita de baião de dois.

O bobó de camarão é uma das receitas que é a cara da comida nordestina. O prato é bem parecido com a moqueca pela aparência de ensopado com camarão, mas o preparo e os ingredientes são diferentes. O bobó leva, por exemplo, mandioca, que deixa a textura mais firme e o sabor mais intenso, ótimo para dar bastante sustento. Veja a receita de bobó de camarão.

Não confunda com o doce de amendoim das comidas de festa junina! A paçoca de carne de sol é uma receita salgada feita para o almoço. Nesta receita típica, a carne é servida bem desfiada e com cebola. Cai muito bem com arroz e baião de dois. Veja a receita de paçoca de carne de sol.

O rubacão é um prato popular na Paraíba e no Ceará. A receita é uma variação do baião de dois mais incrementado. A dupla de arroz e feijão continua presente, só que é acompanhada de carne de sol, charque, linguiça calabresa e/ou outros tipos de carne, queijo coalho, manteiga de garrafa e nata ou leite, e muitos temperos. Veja a receita de rubacão paraibano.

Quando a receita tem nome completo a gente já sabe que é deliciosa e tem história. O arroz Maria Isabel é típico do Piauí e mistura arroz e carne de sol picada, dois ingredientes que não faltam na culinária nordestina. Veja a receita de arroz Maria Isabel.

Sarapatel é uma carne retirada das vísceras de porco, cabritos e ovelhas com sangue coagulado. É uma carne que muita gente olharia torto, especialmente por ter muita gordura e um gosto bem intenso. Mas com uma boa receita nordestina você vai se apaixonar por essa iguaria. O sarapatel de porco é o mais tradicional e normalmente a versão com outras carnes é chamada de sarrabulho no Ceará. Veja a receita de sarapatel de porco.

Bote várias carnes em uma panela com temperos em abundância por algumas horas no fogo e pronto, você terá uma panelada, simples e direta. Esse prato usa partes de boi como miúdos, bucho, tripas e outras partes, podendo levar também toucinho e embutidos que dão mais gosto. Veja a receita de panelada.

O arroz de cuxá é um perfeito acompanhamento maranhense. Mas o que seria cuxá? Essa palavra se refere a um molho tradicional do Maranhão feito como gergelim, camarão, vinagre, farinha de mandioca e pimenta-de-cheiro. Para preparar de maneira clássica, é importante extrair o molho amassando os ingredientes usando o pilão. Veja a receita de arroz de cuxá maranhense.

A buchada de bode é um prato que, como se pode imaginar, é feito com partes das vísceras do bode. Elas são limpas, temperadas e cozidas tradicionalmente dentro da carne do estômago do animal em um bolinho de carne. Veja a receita de buchada de bode piauiense.

O arrumadinho é um prato histórico do sertão nordestino feito com feijão-fradinho, charque, farinha de mandioca e vinagrete. A receita surgiu com os cangaceiros, que precisavam de um prato que resistisse ao longo dia de trabalho e viagem ao sol. Veja a receita de arrumadinho.

O beiju, ou biju, costuma ser resumido como o termo nordestino para a tapioca e as receitas são similares, mas não são exatamente iguais. A tapioca normalmente é feita com a goma, enquanto o beiju usa a farinha de mandioca ou o polvilho que são mais finos. Mas eles são preparados de forma que pareça uma panqueca e recheados com sabores salgados ou doces. Veja a receita de beiju.

Esse doce nordestino é de tirar o chapéu. A mistura é bem simples, mas não tem como dar errado: banana frita coberta com um pedaço generoso de queijo derretido e o complemento de açúcar e canela. É doce, salgado e levemente picante ao mesmo tempo. Veja a receita de cartola.

Mungunzá e canjica são receitas que se misturam dependendo de que estado você está. No Nordeste o mungunzá é um creme feito com milho branco ou amarelo triturados e misturado com leite, açúcar, canela e cravo. Ele pode ser até salgado e levar feijão, popular no Ceará e no interior do sertão brasileiro. No Sudeste, o mungunzá doce é chamado de canjica, mas no nordeste canjica é outro prato bem diferente. Veja a receita de mungunzá.

Se a canjica do Sul e Sudeste é o mungunzá nordestino, a canjica nordestina seria o curau em outras partes do país. Este prato é um tipo de mingau de milho, feito a partir da espiga de milho de fato em vez do grão seco branco. O milho é batido com leite de coco e cozido com açúcar e fica bem líquido. Também pode ser finalizado com cravo e canela. Veja a receita de canjica nordestina.

O bolo baeta é um doce pernambucano que está nos livros de culinária nordestina há tempos e é feito para acompanhar a hora do café. A massa é simples e não leva fermento, então ele não cresce muito e parece um pudim mais denso. Veja a receita de bolo baeta.

O Brasil inteiro ama pudim, mas no Nordeste a receita que ganha corações é o pudim de tapioca, feito com esse ingrediente clássico na região. O leite de coco, é claro, não poderia ficar de fora do preparo. Veja a receita de pudim de tapioca.

A pamonha é uma receita típica em várias regiões do Brasil, especialmente no interior, como Minas Gerais e Goiás. Mas em muitos lugares quando pensam em pamonha, vem logo a receita salgada. No Nordeste, que tem o milho como um ingrediente doce quase sempre, a pamonha doce reina. Veja a receita de pamonha doce.

Sobremesa no Nordeste não é só milho e tapioca! Um dos doces mais tradicionais da região é a torta búlgara que, apesar do nome, é invenção baiana. Esse tipo de bolo tem uma massa de chocolate fofinha com ingredientes simples e cobertura de chocolate derretido e creme de leite. Veja a receita de torta búlgara.

Aipim (ou mandioca, ou macaxeira) e coco são dois ingredientes bem fáceis de encontrar no Nordeste. Ainda mais juntos em receitas como esse bolo de aipim com coco macio e com uma casca crocante e douradinha! Veja a receita de bolo de aipim com coco.

Sabemos bem que a rapadura é doce, mas não é mole. Os pequenos tijolos açucarados comuns no Nordeste costumam ser feitos de açúcar mascavo, mas você pode fazer o doce em casa ficar mais cremoso usando leite. Veja a receita de rapadura de leite em pó.

Não confunda bolo de rolo e rocambole. O bolo de rolo é tão tradicional que é até patrimônio pernambucano com as suas camadas finas e precisas de massa com recheio de goiabada. Veja a receita de bolo de rolo de Recife.

A cocada é amada em todo o Brasil, mas cada região tem as suas preferências e tradições. Na Bahia, você pode encontrar o doce sendo chamado de Santo Antônio nas barracas de rua por causa da cultura e das religiões afro-brasileiras. Veja a receita de cocada.

O Bolo Souza Leão é um doce pernambucano que dizem que veio de uma cozinheira de mão cheia que trocou ingredientes estrangeiros de uma receita pelos mais típicos da região, como mandioca e leite de coco, e agradou a aristocracia brasileira da época. O nome viria, então, do sobrenome da confeiteira. Veja a receita de bolo Souza Leão.

O lelê é um doce baiano feito com canjiquinha de milho bem quebradinha e granulada. A receita leva leite de coco, açúcar, cravo e canela, mas fica mais firme como um bolo em vez de um mingau. Veja a receita de lelê de milho.

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