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Dieta ideal para "envelhecer sem demência": novo estilo de alimentação é benéfico para a saúde cognitiva, segundo novo estudo da USP

A dieta planetária propõe uma forma diferente de encarar a alimentação. Mas um novo estudo da Faculdade de Medicina da USP sugere que seus efeitos podem ir além do que imaginávamos

Você já ouviu falar na dieta planetária? Talvez esteja na hora de conhecê-la! (Créditos: Shutterstock)

Todo mundo sabe que comer frutas, legumes e verduras faz bem à saúde. Além disso, não é novidade nenhuma que comer carne vermelha em excesso pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Inclusive, você já deve ter visto os benefícios e malefícios de vários alimentos diferentes no TudoGostoso.

No entanto, uma nova dieta, conhecida como dieta planetária, propõe que seus adeptos levem em consideração o que é bom para sua saúde e para o planeta ao montar seus pratos. Por exemplo, as pessoas deveriam evitar comer muita carne vermelha não só por ser ruim para o coração, mas porque a criação de gado é prejudicial ao meio ambiente.

Só que um estudo da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), publicado na revista Nature Aging, revelou que essa dieta também pode ajudar na saúde cognitiva. Saiba mais sobre o assunto aqui!

Como a dieta planetária ajuda na saúde cognitiva?

De acordo com a coordenadora do estudo da FMUSP, Claudia Suemoto, a alimentação é um fator importante para o envelhecimento saudável.

“A gente está tentando entender o que fazer para envelhecer sem demência, um dos fatores que cada vez mais ganham notoriedade é a dieta", afirmou Suemoto em entrevista concedida ao jornal da USP.

Como a dieta planetária encoraja uma alimentação estratégica, que beneficie o planeta, ela foca muito no consumo de legumes e verduras - em especial, folhas verde-escuras, atuais queridinhas dos nutricionistas -, tubérculos, oleaginosas e sementes, mas sem excluir completamente alimentos de origem animal.

Seus adeptos evitam, é claro, carnes produzidas em larga escala, mas comem porções menores de peixes e aves de procedência conhecida. Já os alimentos ultraprocessados estão completamente fora do cardápio.

Essas escolhas resultam em uma dieta equilibrada, baseada na ciência, que ajuda a retardar o declínio cognitivo.

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