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Cientistas apontam dieta benéfica para o cérebro em novo estudo que durou 12 anos

Novo estudo aponta mais benefícios para a dieta que é considerada uma das melhores do mundo. Saiba detalhes!

Cientistas apontam dieta benéfica para o cérebro em novo estudo que durou 12 anos

Estudo aponta novas descobertas da dieta mediterrânea (Foto: Freepik)

A dieta mediterrânea é uma das formas de alimentação mais saudáveis do mundo e essa afirmação tem respaldo científico. Rica em alimentos altamente benéficos para a saúde com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, essa dieta é recomendada para pessoas com diabetes.

Mas os efeitos positivos da dieta mediterrânea continuam surpreendendo. Um novo estudo realizado recentemente aponta os seus benefícios para o cérebro.

Conforme indicam os resultados, as pessoas que seguem essa alimentação, rica em peixes como o salmão, importantes fontes de ômega 3 - essenciais para a saúde do cérebro -, e gorduras boas, tiveram menor risco de sofrer declínio cognitivo, que consiste na perda da velocidade de processamento de informações.

Adeptos da dieta mediterrânea têm menos riscos de desenvolver demência

Após a divulgação de um estudo recente sobre o poder da pipoca na prevenção da demência, uma nova pesquisa surge com mais uma notícia otimista sobre o assunto.

Realizado pela Universidade de Barcelona, o experimento mostrou que as pessoas adeptas da dieta mediterrânea tiveram menor risco de sofrer declínio cognitivo, característico do envelhecimento, mas também relacionado a doenças neurodegenerativas.

A conclusão do estudo foi publicada em outubro, na revista Molecular Nutrition & Food Research. O histórico de saúde e hábitos alimentares de 840 voluntários franceses, com idade superior a 65 anos, foram acompanhados por cientistas durante 12 anos.

Qual o diferencial da dieta mediterrânea?

A dieta mediterrânea é muito conhecida no sul da Itália e da Espanha, onde os alimentos tradicionalmente consumidos priorizam o consumo de vegetais, frutas, peixes, queijos, azeite e cereais integrai.

"Descobrimos que quanto maior a adesão do indivíduo à dieta mediterrânea tradicional, menor a chance dele sofrer declínio cognitivo no longo prazo", ressaltou a nutricionista Alba Tor-Roca, uma das autoras do trabalho, ao site da Universidade de Barcelona.

Entenda como se chegou ao resultado da pesquisa

Foi definida uma escala de 14 pontos para avaliar o nível de adesão dos voluntários à dieta mediterrânea. Essa pontuação se baseou na proporção de vegetais, frutas, laticínios, cereais, peixe e gorduras presentes nos hábitos alimentares dessas pessoas.

Foram realizados cinco testes neuropsicológicos nesse período de 12 anos para avaliar a capacidade cognitiva dos participantes.

O trabalho comprovou uma correlação entre a ingestão de alimentos da dieta mediterrânea e uma menor tendência à demência. O motivo desse resultado ainda não foi possível determinar, o que torna ainda necessários novos estudos.

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