A dieta mediterrânea é considerada uma das mais saudáveis do mundo! Ela é inspirada na região banhada pelo Mar Mediterrâneo, que inclui o Sul da França e Espanha, Itália e Grécia. Uma das características desses lugares é a alta longevidade e baixa incidência de doenças crônicas, por esse motivo a alimentação se tornou objeto de estudo para muitos pesquisadores.
E não deu outra! Os alimentos consumidos na chamada dieta mediterrânea se destacam por serem 'comida de verdade', com frutas, vegetais, peixes, oleaginosas, azeites, derivados de leite e até pães e massas. Mas será que pessoas com diabetes podem adotar esse tipo de plano alimentar?
Saiba mais detalhes sobre essa dieta e os alimentos que podem entrar no cardápio. Descubra os benefícios para a saúde.
O que se come na dieta mediterrânea
A dieta mediterrânea é muito saudável e, acima de tudo, deliciosa. E o plano alimentar oferece algumas vantagens que uma dieta restritiva não permite: como é o caso de incluir pães, massas e vinho! Claro que com moderação.
É recomendado a substituição dos carboidratos refinados por opções integrais, por serem ricos em fibras e vitaminas do tipo E e minerais como ferro, zinco, magnésio, selênio, potássio, manganês, ácidos graxos essenciais e antioxidantes, importantes para a redução do risco para diabetes e doenças cardiovasculares.
Segundo vários estudos apresentados pelo site da Sociedade Brasileira de Diabetes, a adesão desses hábitos alimentares foi associado a menores taxas de morbilidade e mortalidade por doença cardiovascular, menor incidência de diabetes tipo 2, câncer, obesidade e doenças neurodegenerativas.
Isso só reforça os benefícios para a saúde segundo a ciência. Não se trata de modismos.
Os benefícios da dieta mediterrânea
Os alimentos presente nesse tipo de alimentação oferecem os nutrientes que o organismo precisa como garantia de um estilo de vida saudável. O objetivo não é contar calorias, mas buscar uma alimentação nutritiva.
- A gordura boa está na lista de itens permitidos na dieta, basta fazer as escolhas certas para aproveitar os efeitos benéficos dessa gordura como no azeite de oliva, o abacate, peixes como o salmão e a sardinha, além dos frutos do mar.
- Temperos e ervas como alho, alecrim, manjericão, hortelã, alecrim, sálvia, noz-moscada, pimenta, canela e cebolinha, importante para o controle da diabetes, também são essenciais no preparo dos alimentos para garantir sabor e o mínimo de sal.
- O hábito de se comer nozes, castanhas, azeitonas e queijos brancos na hora da fome é uma garantia de que a pessoa vai se sentir saciada por mais tempo, já que esse tipo de alimento promove essa sensação. O iogurte natural, tipo grego, sem açúcar e sabor, também faz parte da dieta mediterrânea. Um dos princípios dessa alimentação é uma digestão mais lenta.
- O vinho tinto é permitido, pelo seu poder antioxidante, mas não é obrigatório. Uma taça por dia é considerada segura, mas para diabéticos do tipo 2, a dose segura é de 2 a 4 taças por semana.
- As frutas e vegetais frescos, por serem ricos em fibras e vitaminas, são aliados na prevenção de doenças do coração. O consumo de 10 porções por dia é a indicação. No caso de pães e massas, opte pelos integrais, para aproveitar as fibras presentes nos grãos, importantes fontes de proteínas e minerais.
O que se conclui, através do artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Diabetes, é que algumas mudanças em hábitos alimentares ou escolhas nutricionais mais assertivas podem contribuir para a melhora metabólica geral de pessoas com diabetes, seja no controle glicêmico ou na melhora da sua qualidade de vida.
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