O azeite oferece inúmeros benefícios para a saúde e já foi comprovado cientificamente que ele reduz o risco de mortalidade por várias doenças. Além de garantir um sabor especial no consumo in natura, o azeite de oliva é uma ótima opção para o preparo de alimentos substituindo outros óleos de cozinha.
Em um estudo recente apresentado no encontro anual da Sociedade Americana para Nutrição, foi mostrado que o azeite de oliva diminui o risco de desenvolver demência. Com a ingestão de meia colher de chá diariamente, é possível cair em até 28% o risco de morte pela doença.
O câncer de intestino e de mama também estão nessa lista, assim como doenças cardíacas, diabetes, colesterol, entre outras. Veja como é importante incluir este item, também conhecido como ouro líquido, no cardápio em nome da sua saúde.
Veja quais doenças o consumo do azeite pode prevenir:
O azeite é um aliado potente para prevenir doenças graves e desenvolver problemas de saúde mais sérios.
Câncer de mama
Um estudo realizado pela Universidade de Navarra, na Espanha, afirmou que o azeite pode reduzir em 2 terços o desenvolvimento do câncer de mama. Publicado no The Journal of the American Medical Association (JAMA), o estudo apontou que a ingestão regular de azeite de oliva extravirgem entre mulheres que seguem uma dieta mediterrânea reduz a incidência do câncer de mama.
Colesterol e doenças cardíacas
Como o azeite é rico em ácidos graxos monoinsaturados (ômega 9), o seu consumo regular contribui para a redução do colesterol ruim (LDL) e elevação do bom (HDL). Os polifenóis presentes no óleo têm ação antioxidante e ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares.
As altas taxas de LDL aumentam o risco de infartos e AVC (Acidente Vascular Cerebral) porque contribuem para a formação de placas de gordura que bloqueiam o fluxo sanguíneo. Após a realização de novos estudos, foi comprovado que o azeite era a única fonte de gordura monoinsaturada capaz de reduzir o risco de AVCs e doenças cardíacas.
Câncer de intestino
Segundo o conselho oleícola internacional, o azeite também reduz o risco de câncer de intestino e de cólon. Pesquisadores da Universidade Aldo Moro de Bari realizaram uma revisão dos estudos sobre os potenciais efeitos protetores da dieta dando ênfase ao azeite extra virgem.
A ingestão diária do azeite de oliva extravirgem, graças ao alto teor de ácido oleico de aproximadamente 70-80%, possui propriedades anti-inflamatórias e nutrigenômicas capazes de restaurar a fisiologia intestinal normal. Isso reforça a capacidade de redução do risco de câncer de intestino, incluindo pessoas com predisposição genética para a doença.
Riscos de diabetes
Já segundo um outro estudo publicado na revista científica Diabetes Care, uma dieta suplementada com azeite de oliva é capaz de reduzir a incidência de diabetes tipo 2 em pessoas com alto risco de problemas cardiovasculares. O azeite tem efeitos benéficos no açúcar no sangue e na sensibilidade à insulina conforme já comprovado científicamente.
Qual a quantidade de azeite pode consumir por dia?
A quantidade de consumo prevista pelos estudiosos são de 30g, ou seja, 3 colheres de sopa de azeite por dia. Com relação aos estudos sobre demência, os pesquisadores sugerem que a adição de meia colher de sopa de azeite diários já contribuem para bons resultados.
Outro dado aponta que substituir apenas uma colher de chá de margarina ou maionese por uma de azeite por dia contribui para a diminuição de 8% a 14% de risco de morte por declínio cognitivo. Isso reforça os óleos vegetais, como o azeite, são essenciais para a saúde do coração, mas também para a saúde do cérebro.