
Se o azeite começar a ter cheiro estranho ou gosto amargo, jogue fora sem pensar duas vezes. (Foto: Shutterstock)
Com o aumento dos preços dos alimentos nos últimos anos, muitos brasileiros começaram a racionar alguns produtos no dia a dia — e o azeite de oliva certamente está nessa lista. Conhecido por seu sabor marcante e pelos benefícios à saúde, o azeite virou item de luxo na despensa de muitas famílias. Mas será que ele pode ser armazenado por tempo indeterminado?
O azeite tem validade, sim
Segundo a North American Olive Oil Association (NAOOA), o azeite de oliva — especialmente após aberto — não deve ser guardado por muito tempo. Apesar de não haver uma regra fixa, os especialistas alertam que ele pode estragar em poucos meses, dependendo da forma como for armazenado.
A recomendação é confiar nos sentidos: se o azeite começar a apresentar cheiro semelhante a lápis ou gosto de nozes rançosas, é sinal de que oxidou e deve ser descartado imediatamente. Nesse estado, ele não deve ser consumido.
O perigo do azeite oxidado
Além do gosto desagradável, o azeite de oliva rançoso pode trazer riscos à saúde se for consumido com frequência. Entre os possíveis efeitos estão:
- Náuseas e desconfortos gastrointestinais;
- Diarreia e vômitos;
- Sobrecarregamento do fígado;
- Aumento do risco de doenças cardiovasculares, devido à ingestão de compostos oxidativos.
Como conservar o azeite corretamente
Para evitar o desperdício, a dica é simples: mantenha o azeite em local fresco, escuro e seco. A exposição ao calor e à luz acelera o processo de oxidação. Além disso, mantenha a garrafa sempre bem fechada para evitar a entrada de ar.
Seguindo essas recomendações, o produto pode durar até um ano com qualidade. E se o azeite já tiver passado do ponto, ainda dá para reaproveitar em casa: ele pode ser usado para lubrificar dobradiças, hidratar couro ou dar brilho a móveis de madeira.
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