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Alimentos ultraprocessados podem acelerar o envelhecimento, segundo novo estudo; veja dicas para diminuir o consumo

Além de todos os malefícios que esses alimentos podem causar, ultraprocessados ainda podem impactar na estética e qualidade de vida.

Alimentos ultraprocessados podem acelerar o envelhecimento, segundo novo estudo; veja dicas para diminuir o consumo

Créditos: Shutterstock 

Os ultraprocessados são um grande perigo para a saúde e isso todo mundo já sabe. Mas, se acha que isso não é o suficiente para tirar esse tipo de produto da sua dieta, saiba que ele também pode acelerar o envelhecimento, causando um grande impacto estético e também na sua qualidade de vida. Por isso, o TudoGostoso te apresenta alguns alimentos que podem substituir esses produtos.

Como os ultraprocessados podem acelerar o envelhecimento?

De acordo com um estudo feito pela professora brasileira Barbara Cardoso, do Departamento de Nutrição, Dietética e Alimentos da Universidade Monash, na Austrália, publicado na revista científica Age and Ageing, o maior consumo de formulações industriais com poucos valores nutricionais, como salgadinhos, refrigerantes, salsichas, entre outros, indicou que, para cada aumento de 10% na ingestão desse tipo de alimento, a idade biológica do indivíduo era 2,4 meses maior do que a sua cronológica.

Para isso, foram analisados dados de 16 mil americanos com idades entre 20 e 79 anos, disponíveis pela Pesquisa Nacional de Exames de Saúde e Nutrição dos EUA (NHANES).

"Supondo uma dieta padrão de 2.000 calorias por dia, a adição de 200 calorias extras de alimentos ultraprocessados, o que equivale aproximadamente a uma pequena barra de chocolate, pode fazer com que o processo de envelhecimento biológico avance mais de dois meses em comparação com o envelhecimento cronológico", explicou em comunicado.

O conceito de idade biológica diz respeito a uma estimativa baseada em biomarcadores moleculares, presentes no DNA. Diferente da idade cronológico que ó número exato de quantos anos a pessoa tem.

A pesquisadora acredita que a maior exposição aos produtos químicos presentes em diversas etapas industriais do processamento dos produtos pode ter influenciado no envelhecimento biológico. Afinal, tais processos contam com adição de conservantes, saborizantes e muitas outras substâncias, além das embalagens. O consumo de ultraprocessados também implica em uma menor ingestão de alimentos como frutas e vegetais que entregam nutrientes importantes para a nossa vida.

Como diminuir o consumo de ultraprocessados?

Cardoso ainda deu algumas dicas para as pessoas tentarem diminuir o consumo de ultraprocessados. O primeiro passo seria aumentar o consumo de alimentos integrais e pouco processados, como frutas, legumes, grãos integrais, sementes e nozes. Além disse, ler os rótulos pode te ajudar a evitar produtos com longas listas de ingredientes desconhecidos, potencialmente maléficos a longo prazo. E, claro, cozinhar em casa. Esse hábito garante que você tenha um controle maior sobre os ingredientes e os métodos de preparo. Por fim, indica limitar os alimentos de conveniência, de modo que você reduza a dependência de refeições e lanches prontos.

Seguindo esses conselhos, com certeza correrá bem menos risco de um envelhecimento acelerado.

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