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Depressão e alimentação estão mais ligadas do que você imagina: novo estudo diz que consumir esses alimentos diminui os riscos da doença

Introduzir determinados grupos de alimentos à dieta regularmente é um caminho importante para prevenir a depressão 

Depressão e alimentação estão mais ligadas do que você imagina: novo estudo diz que consumir esses alimentos diminui os riscos da doença

Incluir alguns grupos de alimentos na dieta regularmente reduz os riscos de depressão (Foto: Shutterstock) 

A depressão é considerada o "mal do século" pela Organização Mundial de Saúde. De acordo com dados do relatório "Depressão e outros transtornos mentais", o Brasil é o país com a maior prevalência da doença na América Latina e o segundo quando se trata da área continental, atrás apenas dos Estados Unidos.

No último mapeamento sobre os casos depressão no mundo, a OMS apontou que 5,8% da população brasileira sofre desse problema, ou seja, cerca de 11,7 milhões de brasileiros. E a alimentação pode estar relacionada aos casos da doença.

Um estudo publicado na revista científica Scientific Reports, entretanto, apresenta um resultado otimista com relação aos impactos da alimentação na redução dos riscos de desenvolvimento da depressão em adultos. Saiba quais são esses grupos de alimentos.

Estudo mostra que alguns grupos de alimentos reduzem os riscos de depressão

Uma dieta saudável é fundamental para a melhor qualidade de vida e o bem-estar. Não há dúvidas de que uma alimentação equilibrada e variada é um pilar importante para uma boa saúde, conforme os especialistas costumam afirmar.

Mas existem grupos de alimentos que devem estar presentes diariamente em sua rotina. É o caso das frutas e vegetais.

Em um estudo recente, pesquisadores descobriram que esses alimentos são importantes aliados na diminuição do risco de desenvolvimento da depressão em adultos.

Foram analisados os hábitos alimentares de dois grupos:

  • Grupo de alto consumo: os que comem em média 2,1 e 2,0 porções diárias médias de frutas e vegetais, respectivamente;

  • Grupo de baixo consumo: as pessoas que consomem apenas 0,3 e 0,5 porções diárias médias.

Os pesquisadores perceberam uma diferença importante nos sintomas depressivos entre os dois grupos, notando uma diferença menos expressiva ao comparar os grupos de consumo moderado e baixo.

"A descoberta deste estudo de uma associação protetora entre maior ingestão de frutas e vegetais e sintomas depressivos é consistente com a maioria das evidências anteriores", escreveram os autores.

Estudo foi realizado com participante de idades acima de 45 anos

O estudo utilizou o modelo de pesquisa com gêmeos para analisar o desenvolvimento ao longo da vida, aproveitando as semelhanças genéticas e o ambiente compartilhado entre eles. Esse modelo permite avaliar como fatores de risco impactam os indivíduos de formas diferentes.

A geneticista e autora do estudo Karen Mather, da University of New South Wales (UNSW), destaca que essa abordagem pode ajudar a entender o impacto de fatores como o status socioeconômico na infância.

O estudo envolveu participantes de quatro países (EUA, Austrália, Dinamarca e Suécia), com idades acima de 45 anos, acompanhados por 11 anos, com foco nos transtornos depressivos que atingem principalmente entre 55 e 75 anos.

Explicações mais detalhadas sobre a associação de causa e efeito entre as frutas e vegetais e a diminuição do risco serão investigadas em novos estudos.

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