Não é de hoje que muitos cientistas da área da saúde falam dos malefícios dos alimentos processados e ultraprocessados, e é claro que isso inclui as diversas bebidas que encontramos nos supermercados. Hoje, nós vamos falar dos refrigerantes “diets”, aqueles que são ditos não conter açúcar. Quem faz a crítica da vez é o neurocientista Robert WB Love, cujo foco dos estudos e pesquisas é ajudar na prevenção do Alzheimer. Segundo ele, essas bebidas são verdadeiros venenos para o cérebro!
Por que os refrigerantes diets podem ser prejudiciais para o cérebro?
Segundo Robert WB Love, os refrigerantes diets podem até parecer uma boa opção, mas a verdade é que eles são muito ruins. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) faz diversos alertas sobre as bebidas diets, visto que elas são ricas em aspartame, um tipo de adoçante artificial utilizado na substituição do açúcar que tem potenciais cancerígenos.
Robert ainda explica que as pessoas acreditam que substituir outras bebidas como sucos naturais por refrigerante diet pode ser uma boa substituição, mas ele alerta que essas bebidas não são boas para as bactérias intestinais e ainda estão associadas com efeitos colaterais secundários, como câncer em animais.
Mais do que isso, o neurocientista conclui que os refrigerantes diets podem aumentar os riscos de diabetes tipo 2, que é conhecida por ser um fator para o desenvolvimento de Alzheimer, doença em que é especializado. Segundo ele, qualquer fator que aumente as chances de diabetes, aumenta as chances de demência também. Para ele, a melhor medida para evitar o Alzheimer é cortar o consumo desses tipos de bebidas.
Devo parar de beber refrigerante para sempre?
Bom, a verdade é que existe uma controvérsia muito grande acerca do consumo de refrigerantes, sejam eles diets ou não. É possível encontrar diversos nutricionistas que estimulam o consumo moderado de refrigerante diet por pacientes com obesidade ou diabetes. E a palavra-chave é moderado, ou seja, não é sair bebendo o quanto quiser.
Em contrapartida, outros médicos e nutricionistas podem discordar desse posicionamento. Por isso, o melhor a se fazer é consultar um médico e nutricionista para que o seu caso seja avaliado individualmente, e uma solução personalizada seja alcançada.
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