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Afinal, qual a melhor farinha para diabéticos e quais são as 3 proibidas pela nutricionista?

Conheça as propriedades das farinhas mais usadas para os casos de quem tem diabetes e quais são as opções com menos carboidratos 

Afinal, qual a melhor farinha para diabéticos e quais são as 3 proibidas pela nutricionista?

Nutricionista explica as propriedades das melhores e das piores farinhas para diabéticos (Foto: Shutterstock)

Você pode até justificar que come pouca farinha no dia a dia, mas para quem é pré-diabético ou tem diabetes, alguns detalhes na alimentação podem fazer toda a diferença.

Seja no preparo de receitas em casa, seja para engrossar um molho, algumas dicas também são muito eficientes para te ajudar a escolher os alimentos que são mais interessantes para a sua saúde em um restaurante ou no supermercado.

Portanto, conhecer as melhores farinhas para esse caso específico é realmente essencial para quem precisa controlar os níveis de açúcar no sangue, conforme explica a nutricionista Patrícia Leite (@nutricionistapatricialeite).

"Por mais que a farinha não seja tão presente no dia a dia, sempre entra numa receitinha. E é importante que a gente saiba as melhores opções", ressalta.

Saiba quais são as melhores farinhas para quem tem diabetes

A especialista listou as 4 melhores farinhas indicadas para quem é diabético, revelou qual é a mediana e as três proibidas. Confira!

1. Farinhas de oleaginosas:

Farinhas de oleaginosas, como a de amêndoas ou amendoim, são ótimas alternativas para quem tem diabetes, pois ajudam a controlar o açúcar no sangue e promovem a saciedade.

"Essas farinhas têm uma baixíssima quantidade de carboidrato, nutriente que mais impacta o açúcar do sangue", explica.

Essas farinhas são ricas em fibras, gorduras saudáveis para o coração e proteínas. O amendoim pode ser processado em casa para uma versão mais econômica da farinha de amendoim.

2. Farinha de linhaça ou chia:

A farinha de linhaça, presente em muitas receitas, e chia são ótimas opções para diabéticos ou pessoas com pré-diabetes, pois têm baixo teor de carboidratos, alta quantidade de fibras e gorduras saudáveis, especialmente ômega-3, que é anti-inflamatório.

A linhaça pode ter um sabor forte, mas ao ser moída, o gosto melhora. A chia, por ser mais neutra, pode ser uma alternativa. Ambas ajudam a controlar o colesterol, melhorar a saúde intestinal e cerebral, e enriquecem a dieta com vitaminas, minerais e proteínas.

Além disso, essas farinhas conferem uma textura interessante a massas e bolos devido à sua capacidade de absorver água e formar uma gelatina devido a presença de pectina.

3. Farinha de psyllium:

A farinha de psyllium é uma excelente opção para diabéticos, pois possui uma quantidade muito alta de fibras, baixo carboidrato e pouca gordura.

Embora não seja tão usada como farinha principal, pode ser adicionada a biscoitos, bolos e panquecas para melhorar a saciedade, controlar o peso e reduzir o índice glicêmico.

O psyllium também auxilia na saúde intestinal e pode dar uma textura semelhante ao glúten nas receitas, tornando-o uma opção versátil e nutritiva.

4. Farinha de coco:

A farinha de coco é uma boa opção, mas deve ser usada com cautela, pois absorve muito líquido e altera a textura das massas. Ela é rica em fibras e gorduras saudáveis, mas contém pouca proteína e carboidrato líquido.

Por ser muito absorvente, normalmente é usada para ajustar a consistência das receitas, não como a única farinha. Pode deixar as preparações mais secas, por isso é recomendada em combinação com outras farinhas.

5. Farinha de aveia:

A farinha de aveia, presente em diversas receitas, é uma opção melhor, pois é rica em fibras, contém beta-glucana que ajuda a controlar o colesterol e possui mais proteína do que a farinha de trigo, o que reduz o impacto no açúcar do sangue.

Para melhorar ainda mais o controle glicêmico, pode-se optar pelo farelo de aveia, que tem menos carboidrato.

O efeito da farinha de aveia depende da quantidade usada e da combinação com outros ingredientes, como fibras adicionais (psyllium, chia) ou proteína (ovo), que ajudam a reduzir o impacto no açúcar do sangue e tornam a refeição mais nutritiva.

6. Farinha de trigo integral:

A farinha de trigo integral não é a melhor opção para consumo diário, especialmente para diabéticos. Embora tenha mais fibras e um pouco de proteína em comparação à farinha branca, ela ainda é rica em carboidratos (mais do que a aveia!), e pode aumentar os níveis de açúcar no sangue.

Pode até ser uma escolha melhor que a farinha branca, mas não deve ser consumida em excesso. Em situações ocasionais, como em restaurantes, é uma opção melhor que a farinha branca, mas não é recomendada para uso diário.

Farinhas que pessoas com diabetes têm que evitar

Para quem tem diabetes ou pré-diabetes, as farinhas que devem ser evitadas incluem:

  • Farinha de arroz;
  • Amido de milho (Maizena);
  • Farinha de trigo branca.

Essas opções são ricas em carboidratos, mas quase não contêm fibras, proteínas ou gorduras, o que faz com que se transformem rapidamente em glicose e aumentem os níveis de açúcar no sangue.

Sem componentes para retardar a absorção, esses carboidratos entram rapidamente na corrente sanguínea.

Em situações específicas, a nutricionista recomenda adicionar fibras à refeição, como saladas ou psyllium, para reduzir o impacto glicêmico e controlar a quantidade consumida.

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