Um novo estudo traz boas notícias para quem deseja emagrecer. Com alguns truque na alimentação, você pode reduzir até 26% na ingestão de calorias e acelerar o processo de perda de peso.
Mas antes de mais nada, é essencial buscar uma forma de alimentação saudável para qualquer processo de emagrecimento e contar com a ajuda de um especialista para orientar e evitar investir por contra própria em estratégias de dietas furadas.
Veja o que diz o estudo publicado na revista científica American Journal of Clinical Nutrition e se surpreenda com os truques listados para uma dieta bem-sucedida!
Sua dieta de emagrecimento pode decolar se você colocar esses truques em prática
Conforme aponta o estudo da Universidade de Wageningen, na Holanda, o segredo do processo de emagrecimento pode ser surpreendentemente mais simples.
O que se percebeu é que ao optar por alimentos mais crocantes, a velocidade da mastigação fica mais lenta e a quantidade de consumo de alimentos pode ser reduzida pela metade.
Outro detalhe levantado pela pesquisa é que as refeições oferecem mais dificuldade quando o polêmico arroz cozido substitui o purê de batata macio e uma salada crocante entra no lugar de uma salada de repolho cozido, por exemplo.
Como foi realizada a pesquisa para se chegar ao resultado
Quatro refeições semelhantes foram oferecidos para um grupo de 50 pessoas: dois classificados como ultraprocessados e dois minimamente processados.
- Um dos pratos em cada categoria tinha uma consistência mais firme e crocante, o que tornava mais difícil a velocidade da mastigação.
- Uma outra refeição se destacava por ser mais fácil de consumir.
- De forma geral, os almoços oferecidos tinham a mesma quantidade de calorias.
- As refeições mais difíceis de mastigar tinham arroz cozido, salada crocantes e peito de frango grelhado no lugar de purê de batata, salada de repolho cozido e pedaços de peixe.
- No cardápio também tinha uma maçã fresca e dura no lugar de mangas moles, e iogurte natural ao invés de iogurte líquido.
- Um molho de tomate mais grosso foi servido no lugar de molho tártaro.
Por fim, os resultados apontaram que as pessoas consumiram 26% menos calorias, algo em torno de 300 a menos, quando o almoço tinha textura mais firme. O grau de processamento da refeição não interferiu.
Isso parece ter acontecido porque foi preciso mastigar mais antes de engolir os alimentos, o que fez diminuir pela metade o consumo da refeição.
Comer mais devagar faz uma diferença relevante no consumo de calorias
Segundo os pesquisadores, comer mais devagar ajuda a controlar a quantidade de alimentos consumida. É um caminho para que a pessoa perceba que já está saciada. Em comunicado, o professor Ciarán Forde, principal autor do estudo, comenta o resultado.
"Temos mais de uma década de evidências de que as pessoas que escolhem texturas que as incentivam a comer mais devagar, como alimentos mais crocantes, mais duros ou mais mastigáveis, podem consumir menos calorias, ao mesmo tempo que se sentem igualmente satisfeitos", afirma.
"O que é atraente no uso de texturas de refeições para mudar o comportamento e a ingestão é que as pessoas ainda podem gostar de comer os alimentos que gostam, ao mesmo tempo que reduzem o risco de consumo excessivo", acrescenta ele.
Diferença na ingestão de calorias analisada durante a pesquisa
O menor consumo médio de calorias durante a pesquisa, de 483 calorias, foi percebido quando as pessoas comeram a refeição dura e pouco processada. Já a maior ingestão, com média de 790 calorias, foi destacada na refeição macia e ultraprocessada.
A mesma equipe de pesquisa já havia analisado, em um estudo anterior, diferentes aspectos da textura dos alimentos ligados à velocidade de alimentação.
Na ocasião, eles perceberam que até uma simples cenoura pode ser consumida até três vezes mais lentamente se for cortada em cortes maiores e mais grossos, sem maionese acrescentar molho como maionese para lubrificá-la.
Num próximo estudo, a ideia é avaliar se a textura da refeição e a velocidade de alimentação podem influenciar a ingestão de calorias durante um período mais longo de duas semanas.
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