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Batalha das proteínas animais: como escolher entre frango, carne e peixe

Todas elas são opções saudáveis e ricas em proteínas, mas como escolher?

Batalha das proteínas animais: como escolher entre frango, carne e peixe

Veja quanto tem de proteína cada tipo de carne (Crédito: Shutterstock)

Quando se trata de proteína animal, muitas dúvidas surgem sobre qual opção é a melhor: frango, carne vermelha ou peixe? Cada uma tem suas vantagens, seja em quantidade de proteína, teor de gordura ou valor nutricional.

Mas qual delas é a mais adequada para a sua dieta? Vamos analisar em detalhes as diferenças entre essas três fontes de proteína animal, os cortes mais magros e a quantidade média de proteína por porção.

Quantidade de proteína: quem sai na frente?

A proteína é essencial para a construção e recuperação muscular, além de ser fundamental para o bom funcionamento do organismo. Veja a quantidade média de proteína por 100g de cada opção:

  • Carne vermelha: entre 25g e 30g de proteína, dependendo do corte
  • Frango (peito sem pele): aproximadamente 30g de proteína
  • Peixe (tilápia, bacalhau ou atum): entre 20g e 26g de proteína

O frango se destaca como a fonte de proteína mais concentrada, seguido pela carne vermelha e pelo peixe. No entanto, a escolha ideal depende de outros fatores além da quantidade de proteína.

Teor de gordura: qual a melhor opção para uma dieta equilibrada?

Além da proteína, o teor de gordura é um critério importante na escolha da carne. Veja a média de gordura por 100g:

  • Carne vermelha: pode variar entre 5g e 20g, dependendo do corte
  • Frango (peito sem pele): aproximadamente 3,6g de gordura
  • Peixe: varia entre 2g (tilápia) e 13g (salmão, rico em ômega 3)

Se o objetivo é reduzir gordura na dieta, o frango e os peixes magros, como tilápia e bacalhau, são as melhores opções. Já peixes como salmão e sardinha têm um teor mais alto de gordura, mas são fontes valiosas de ômega 3, essencial para a saúde cardiovascular.

Cortes magros: as opções mais saudáveis

Nem toda carne é igual, e alguns cortes são significativamente mais saudáveis do que outros. Confira as melhores opções magras de cada tipo:

Carne vermelha

  • Patinho (26g de proteína, 6g de gordura)
  • Maminha (25g de proteína, 8g de gordura)
  • Filé-mignon (27g de proteína, 5g de gordura)

Frango

  • Peito de frango sem pele (31g de proteína, 3,6g de gordura)
  • Sobrecoxa sem pele (26g de proteína, 6g de gordura)
  • Coxa sem pele (27g de proteína, 7g de gordura)

Peixe

  • Tilápia (26g de proteína, 2g de gordura)
  • Bacalhau (24g de proteína, 2,5g de gordura)
  • Atum (25g de proteína, 3g de gordura)

Como escolher?

Cada tipo de proteína oferece micronutrientes específicos que podem beneficiar a saúde. A carne vermelha, por exemplo, é rica em ferro heme, que é melhor absorvido pelo organismo, além de conter zinco e vitamina B12.

Já o frango se destaca como uma excelente fonte de niacina (B3), selênio e colágeno, sendo ótimo para a pele e articulações. Enquanto isso, o peixe contém ômega 3, um poderoso anti-inflamatório e protetor cardiovascular, além de fornecer iodo e vitamina D.

Assim a escolha entre carne, frango ou peixe depende dos objetivos individuais. Para quem busca hipertrofia muscular, todas opções são boas, mas o frango pode ter maior concentração de proteína e baixo teor de gordura.

Já para a saúde cardiovascular, os peixes ricos em ômega 3 são os mais recomendados. Quem precisa aumentar a ingestão de ferro pode optar pela carne vermelha, especialmente para prevenir a anemia.

Para quem deseja emagrecer, tanto o frango quanto os peixes magros são ideais, pois fornecem proteína com pouca gordura.

Conclusão

Não há um “vencedor absoluto” na batalha das proteínas, pois cada tipo tem suas vantagens. O ideal é diversificar a dieta e combinar diferentes fontes de proteína para obter todos os benefícios nutricionais.

Escolher cortes magros e preparar as carnes de forma saudável também faz toda a diferença para uma alimentação equilibrada e nutritiva.

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