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Adeus ao atum enlatado: essas são as pessoas que devem eliminar o peixe da dieta agora, segundo revista médica

Novo estudo mostra que altos níveis de mercúrio em atum são difíceis de serem filtrados por algumas pessoas

Adeus ao atum enlatado: essas são as pessoas que devem eliminar o peixe da dieta agora, segundo revista médica

Entenda quem deve evitar o consumo de atum enlatado e por quê (Créditos: Shutterstock) 

O atum enlatado é um alimento bastante consumido no Brasil e no mundo. Além de ter diversos benefícios para a saúde, ele é fácil de encontrar, versátil e possui um ótimo custo-benefício. Aqui mesmo no TudoGostoso você aprende como fazer várias receitas com atum enlatado, como macarrão com atum, pizza de atum, risoto de atum e muito mais.

Porém, apesar de estar presente no dia a dia de muitos brasileiros, uma nova pesquisa mostra que o atum enlatado pode ser prejudicial para um grupo de pessoas específico, devendo ser consumido com parcimônia ou até mesmo cortado da dia.

Quem não deve comer atum enlatado e por quê?

Quem deve ficar muito esperto na hora de comer atum enlatado são as pessoas que têm histórico de ácido úrico alto. Isso porque, segundo o estudo publicado pelo periódico espanhol Nefrologia, Diálises e Transplantes, o atum enlatado contém altos níveis de mercúrio, que é difícil de ser filtrado por quem sofre de hiperuricemia.

O mercúrio é um metal pesado tóxico que pode causar diversos problemas de saúde e que é encontrado em vários peixes e frutos do mar. Normalmente, se a quantidade consumida for equilibrada, o nosso corpo consegue expulsar os níveis de mercúrio sem problemas. Porém, algumas pessoas que já tem disposição para níveis elevados de ácido úrico devem evitar o consumo para não aumentar os riscos de ter gota.

Quais são os peixes com menor nível de mercúrio?

Quem tem ácido úrico elevado pode se beneficiar da substituição de atum enlatado por outros peixes com menor nível de mercúrio, além de uma alimentação balanceada com quantidades menores distribuídas durante o cardápio semanal.

Os peixes com maior concentração de mercúrio são tubarão, agulha, cavala, bacalhau negro, atum, robalo chileno e corvina do Pacífico.

Já os peixes que contém quantidades moderadas de mercúrio são carpa, tambaril e peixe búfalo.

Por último, os peixes com quantidades baixas de mercúrio são chaputa, anchovas, salmão, sardinha, tilápia, badejo e truta; além deles, frutos do mar como ostras, lulas, vieiras e camarão também entram nesta última lista.

Segundo recomendações do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, o ideal é que a porção de peixe seja de 140 g após o cozimento. Porém, lembre-se de procurar um médico e nutricionista em caso de qualquer dúvida, para que ele possa realizar exames e passar uma alimentação personalizada para as suas necessidades!

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