
Nutricionista destaca as características dos principais adoçantes usados no café (Foto: Shutterstock)
Muita gente já se adaptou a tomar café sem açúcar em busca de benefícios, ou sem adoçante, mas para a grande maioria, o amargor da bebida é intragável. Tudo é questão de paladar e de hábito, mas a verdade é que o café é saboroso do qualquer jeito, você só precisa dar uma chance.
No entanto, se consumir a bebida pura está fora dos seus planos e você precisa controlar a quantidade de açúcar consumida diariamente, existe um adoçante ideal para o seu paladar. A dúvida na hora da escolha muitas vezes está relacionada ao melhor tipo de adoçante: natural ou artificial?
O problema é que muitos especialistas vêm alertando sobre os males que esses produtos podem trazer à saúde. Se essa é uma dúvida na sua rotina, veja o que diz essa nutricionista!
Qual adoçante é o ideal para acompanhar o café?
No Brasil, é mais comum que as pessoas prefiram o café adoçado para começar o dia. Há quem já prepare a bebida com açúcar para garantir a doçura diretamente da garrafa.
Mas para quem deseja reduzir o açúcar e opta pelo adoçante, é possível recorrer a algumas soluções para se deliciar com a bebida sem que o produto afete o sabor.
Veja as características de alguns tipos de adoçantes e as melhores formas de aproveitá-los no café.
-
Stévia: realça notas frutais e de baunilha no café. Esse tipo tem o dulçor elevado e pode deixar um leve sabor na boca;
-
Ciclamato: tem uma doçura nítida e é mais usado em combinação com outros adoçantes para balancear o sabor. Pode ser exposto a altas temperaturas, deixando um gosto levemente agridoce;
-
Sucralose: outra opção com alto poder de dulçor, ideal para quem deseja um adoçante sem calorias, sem sabor residual e mantendo as características originais do café;
- Sacarina: uma das opções mais tradicionais para o café, podendo ser misturada com outros adoçantes para equilibrar o sabor.
É seguro usar adoçante sem prejudicar a saúde?
Os especialistas costumam alertar sobre os cuidados que devem ser tomados ao consumir o produto, usando com moderação nas receitas diet e nas bebidas, evitando os exageros.
A nutricionista Kathia Schmider, coordenadora técnico-científica da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), afirma que os adoçantes passam por extensas análises de segurança.
"Antes de serem disponibilizados ao consumidor, esses produtos são avaliados por autoridades regulatórias responsáveis, como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, o FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos) nos Estados Unidos e muitas outras", ressalta.
Ela acrescenta que essas rigorosas avaliações de segurança seguem normas estabelecidas por organismos internacionais, como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o JECFA (Comitê de Especialistas em Aditivos Alimentares).
As recomendações de ingestão diária são estabelecidas por meio de estudos científicos e o JECFA estabelece a ingestão diária aceitável (IDA) de cada edulcorante que compõe o adoçante, expressa em miligrama por quilo de peso corpóreo.
"O consumidor é livre para escolher com tranquilidade o adoçante que melhor se adapta à sua dieta e ao seu paladar, há diferentes opções para variados gostos", complementa.
Veja mais!
Nutricionista finalmente revela por que é melhor comer chocolate amargo (mesmo que as calorias sejam as mesmas do chocolate ao leite)
Tomar café ajuda a emagrecer? Novo estudo relaciona bebida com perda de gordura corporal