
Para alguns grupos, o consumo de aveia não é aconselhável (Foto: Shutterstock)
A aveia é um superalimento rico em nutrientes e compostos bioativos, e não por acaso se popularizou pelos seus diversos benefícios para a saúde física e mental.
Este cereal é fonte de fibra solúvel beta-glucana, que ajuda a regular o colesterol e o açúcar no sangue, além de antioxidantes que reduzem a pressão arterial, prevenindo problemas cardíacos.
Seja como farelo, flocos ou farinha, a aveia é uma opção bastante versátil para incluir no cardápio diário, esoecialmente para quem busca alternativas saudáveis às farinhas refinadas.
No entanto, nem todas as pessoas podem desfrutar de todas as vantagens deste cereal. Entenda por que e quem deve evitar este alimento.
Esses grupos de pessoas não devem consumir aveia
Você já deve saber que a aveia é naturalmente isenta de glúten, no entanto, durante o processamento deste cereal, é possível que ele seja contaminado com vestígios desta proteína. E por este motivo que pessoas com doença celíaca ou sensibilidade ao glúten devem evitar consumir aveia.
Se na embalagem da aveia não houver o certificado como "isenta de glúten", o recomendado é que esses grupos não consumam o produto, pois mesmo em pequenas quantidades, a ingestão da proteína pode desencadear reações adversas.
Quem tem alergia à aveia, ainda que em casos raros, pode apresentar sintomas como erupções cutâneas, coceira ou desconforto gastrointestinal.
Por ser rica em fibras solúveis, promovendo a saúde digestiva, essa característica da aveia pode não ser uma boa opção para quem tem distúrbios gastrointestinais graves, como colite grave ou doença de Crohn ativa.
E para as pessoas que sofrem de síndrome do intestino irritável (SII), é bom ter cuidado: embora sua fibra solúvel seja boa para regular o trânsito intestinal em casos leves, quem tem SII mais sensível pode sentir inchaço, gases ou desconforto abdominal. O aconselhável e consultar um profissional de saúde.
Para todos esses casos mencionados, optar por aveia sem glúten certificada ou consultar um nutricionista antes de incorporá-la à dieta pode fazer toda a diferença.
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