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Você sabe o que é craving na alimentação? Estudo explica por que 37% das mulheres têm e explica que homens são menos atingidos

Estudo brasileiro revela relação importante entre o hábito conhecido como craving e a rotina alimentar feminina. Entenda!

Você sabe o que é craving na alimentação? Estudo explica por que 37% das mulheres têm e explica que homens são menos atingidos

Descubra como o hábito conhecido como craving pode estar atrapalhar sua saúde alimentar (Foto: Freepik/@lookestudio)

sentiu aquela vontade repentina e praticamente incontrolável de comer um determinado alimento, muitas vezes um doce ou uma fritura, em busca do prazer imediato? Esse hábito foi intitulado pelos experts em nutrição de craving e é bem mais comuns em mulheres do que em homens: é o que revela um estudo do Instituto Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica).

Segundo dados da instituição, as mulheres são mais impactadas pela fome emocional - isto é, quando o comer é uma forma de recompensa ou para lidar com suas emoções positivas ou negativas, e não por uma necessidade fisiológica de repor energia - do que os homens.

Um levantamento realizado pelo instituto apontou que 37% do público feminino entrevistado afirma ter sempre ou quase sempre o ‘craving’, enquanto esse número entre os entrevistados do gênero masculino chegou a apenas 22%. Apenas 7% das mulheres afirmam nunca sentir craving.

Ainda no estudo, 69% das mulheres revelaram que já se pegaram comendo chocolate, pizza ou outras guloseimas em situações que estavam para baixo ou chateadas, enquanto 48% dos homens disseram sentir o mesmo. Quando os dados são referentes a mulheres com IMC maior que 30 kg/m², um dos índices que caracterizam a obesidade, o número sobe para 75%.

Fome emocional x fome fisiológica: diferença é alvo da pesquisa

Entre o total de pessoas que afirmam conhecer a diferença entre a fome fisiológica e a fome emocional, 73% são mulheres e 61% são homens. No segmento de pessoas com IMC > 30 kg/m², 20% das mulheres disseram que já sentiram fome emocional, mas, mesmo tendo ciência do que estão sentindo, não conseguiram controlar o impulso.

E apesar de citarem a atividade física regular (28%) e a alimentação saudável (20%) como as principais medidas de saúde que deveriam iniciar o quanto antes, 59% das mulheres afirmam que conhecem alguém ou já fizeram uso de medicamento para emagrecer sem acompanhamento médico.

“Além de poder apresentar riscos à saúde, o uso de medicamentos para emagrecer sem acompanhamento médico pode prejudicar o processo de perda de peso e gerar frustrações na paciente. O tratamento mais eficaz varia com a causa da obesidade ou do sobrepeso, por isso o sucesso no processo de emagrecimento irá depender da avaliação do médico sobre o perfil alimentar, estilo de vida e histórico de saúde da paciente”, analisa a médica Dra. Fabiana Cyrulnik.

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