
Saiba mais sobre o poder do gergelim para a saúde de dentes e ossos. (créditos: Shutterstock)
O gergelim é uma semente muito conhecida por ser usada como decoração de pães, principalmente de sanduíches e hambúrgueres. No entanto, esse alimento também merece bastante atenção devido seu alto poder nutritivo. Rico em antioxidantes, proteínas e ácidos graxos poli-insaturados, o gergelim oferece muitos benefícios ao organismo, principalmente para a saúde cardiovascular e imunológica.
A semente também se destaca por ser fonte de nutrientes essenciais para o organismo, como magnésio, fósforo, potássio e cálcio. Inclusive, uma porção de 100g do alimento contém aproximadamente 825 mg do nutriente, 8 vezes mais que a mesma quantidade de leite.
Veja a seguir os principais benefícios do gergelim, tipos e maneiras de incluir a semente na sua alimentação.
Gergelim: benefícios da semente para a saúde
Reduz o colesterol
As sementes de gergelim contém fibras solúveis e compostos como sesamina, substâncias que ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL (o ruim) e os triglicerídeos no sangue. Além disso, o alimento também é rico em gorduras insaturadas que também contribuem para o controle do colesterol.
Auxilia na manutenção de dentes e ossos
O gergelim é um alimento rico em cálcio, mineral importantíssimo para a formação dos ossos e dentes. Já a sesamina presente na semente tem efeito antioxidante e anti-inflamatório que reduzem dores nas articulações.
É fonte de proteínas
Se você quer aumentar a ingestão de proteína, inclua o gergelim na sua alimentação. Segundo a TBCA (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos), 100g da semente contém 21,2 g de proteína.
Regula os níveis de açúcar no sangue
As sementes de gergelim possuem propriedades hipoglicêmicas, ou seja, ajudam a regular os níveis de glicose no sangue. Além disso, por ser uma boa fonte de proteínas, o alimento retarda a digestão dos carboidratos, evitando picos de insulina.
Promove o bem-estar
O gergelim contém triptofano e tiamina, duas substâncias que estimulam a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. A semente também é rica em lignanos, compostos bioativos com efeito neuroprotetor que reduzem os riscos de doenças associadas a alterações cognitivas devido ao envelhecimento, como Parkinson, Alzheimer e demência senil.
Melhora a saúde de pele e cabelos
O óleo presente nas sementes de gergelim contém vitamina E, uma substância conhecida por hidratar a pele e deixar o cabelo mais saudável.
Auxilia na saúde hormonal
As lignanas presentes podem ajudar no equilíbrio hormonal, especialmente em pessoas na fase da menopausa. O alto teor de cálcio e magnésio também previne o desenvolvimento de doenças ósseas, como a osteoporose.
Propriedades antioxidantes
As sementes de gergelim contêm antioxidantes, como sesamina e sesamolina, que combatem os radicais livres e protegem as células dos danos oxidativos, principais responsáveis pelo envelhecimento precoce e outros distúrbios metabólicos.
Tipos de gergelim: entenda a diferença entre as variedades
Existem diversos tipos de gergelim, mas as versões mais populares são a branca e a preta. Além da aparência, as variedades também podem apresentar algumas diferenças nutricionais. O gergelim branco, por exemplo, tem um teor maior de lipídios, carboidratos e fibras. Já o preto é menos calórico e contém mais compostos antioxidantes.
Para aproveitar ao máximo os benefícios do gergelim, o ideal é consumir as duas sementes juntas.
Como consumir gergelim
Muitas pessoas não sabem como utilizar o gergelim na culinária. A semente pode ser consumida in natura (sem torrar) ou como ingrediente complementar de vitaminas, shakes, saladas, sucos, smoothies e molhos. Você também pode acrescentar o alimento no preparo de diversas receitas, como tahine, biscoitos, bolos, e, claro, pães caseiros.
Apesar de ser um alimento nutritivo, o gergelim não deve ser consumido por pacientes renais crônicos. Isso porque a semente é fonte de potássio, um mineral que não é bem processado por rins que estão comprometidos. Como efeito, o nutriente fica acumulado no sangue, o que pode agravar o quadro clínico e até provocar outros problemas de saúde, como alterações no batimento cardíaco e desmaios.
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