
Atriz Carolina Dieckmann adotou dieta restritiva para papel no cinema. (Foto: Canva/ reprodução @loracarola)
Recentemente, a atriz Carolina Dieckmann revelou em suas redes sociais que adotou uma dieta restritiva composta apenas de uma refeição por dia. A mudança foi parte de sua preparação para um papel no cinema, e, segundo ela, ocorreu sob acompanhamento médico, com exames regulares e suplementação de vitaminas para suprir a falta de nutrientes da alimentação convencional. Mas será que essa prática é saudável? Quais são os riscos? Entenda tudo a seguir.
Comer apenas uma vez por dia faz mal?
Esse tipo de estratégia alimentar pode apresentar riscos significativos para a saúde. A prática pode levar a diversas complicações, como:
- Déficit de macronutrientes e micronutrientes: pode resultar em deficiências nutricionais importantes.
- Perda de massa magra: sem um aporte adequado de proteínas e energia, há risco de degradação muscular.
- Alterações metabólicas: mudanças na taxa metabólica podem levar a dificuldades no controle do peso a longo prazo.
- Comprometimento da saúde intestinal: a falta de refeições regulares pode impactar a flora intestinal.
- Impactos psicológicos: dietas extremamente restritivas podem causar mudanças de humor, fadiga e até distúrbios alimentares.
- Efeitos cardiovasculares: a alimentação inadequada pode influenciar negativamente na saúde do coração.
Sem a devida supervisão e suplementação, o jejum prolongado pode levar a consequências mais graves, como anemia, osteopenia, imunossupressão e disfunções neurológicas.
Dietas restritivas podem causar efeito rebote
Embora dietas com grande restrição calórica possam proporcionar uma perda de peso rápida, há um alto risco de efeito rebote. A redução drástica de calorias diminui a taxa metabólica basal, tornando mais fácil recuperar o peso perdido assim que a pessoa volta a uma alimentação normal.
Além disso, restrições alimentares severas podem levar a fadiga crônica, distúrbios alimentares e até mesmo problemas psicológicos. A falta de carboidratos, por exemplo, pode afetar diretamente o humor e a disposição, além de aumentar a suscetibilidade a infecções.
Os riscos são maiores após os 30 anos
Com o passar dos anos, o metabolismo sofre mudanças naturais, tornando dietas extremas ainda mais perigosas. Após os 30 anos, a perda de massa muscular ocorre com mais frequência e dietas muito restritivas podem acelerar esse processo. Há também um aumento do risco de alterações hormonais e da redução da densidade óssea, fatores que tornam esse tipo de dieta alimentar ainda mais arriscado para a saúde.
É seguro comer apenas uma vez ao dia?
Embora algumas pessoas possam se adaptar a padrões alimentares restritivos, é importante ter cautela. Dietas extremas podem ter consequências sérias para a saúde física e mental, especialmente sem acompanhamento profissional. Se o objetivo é emagrecer de forma saudável, o ideal é buscar um equilíbrio nutricional que garanta o aporte adequado de nutrientes, sem colocar o organismo em risco.
O acompanhamento de um profissional da área da saúde é essencial para quem deseja adotar qualquer tipo de mudança alimentar significativa. O mais importante é priorizar a saúde e o bem-estar a longo prazo.
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