Os alimentos orgânicos são cada vez mais procurados, principalmente por quem quer adotar uma rotina de alimentação mais saudável, rica em frutas, verduras e legumes. Você já se perguntou, porém, qual a diferença entre essa categoria e os ingredientes convencionais? Apesar da maior popularidade, ainda há muitas dúvidas sobre o assunto, por isso, o TudoGostoso decidiu esclarecer alguns questionamentos sobre os orgânicos. Descubra a seguir o que são, como identificar e as vantagens desse tipo de ingrediente!
Alimentos orgânicos: descubra o que são e as possíveis vantagens de incluir no cardápio
Alimentos orgânicos: saiba o que são, como identificar, e as dferenças em relação aos convencionais
O que são alimentos orgânicos?
Alimentos orgânicos são aqueles produzidos sem o uso de pesticidas (também conhecidos como agrotóxicos), adubos químicos, sementes transgênicas, hormônios e antibióticos. O sistema de produção dessa categoria também precisa ter extração sustentável e não prejudicial ao ecossistema local.
Importante dizer que até mesmo no orgânico são usadas técnicas para evitar pragas e doenças no cultivo. As empresas que se comprometem com esse tipo de trabalho também precisam assegurar a saúde dos trabalhadores e o bem-estar dos animais.
Justamente pela redução de substâncias químicas na produção, os alimentos orgânicos costumam ser produzidos em menor escala e dependem mais de fatores externos e sazonais.
Quais vantagens traz uma alimentação orgânica?
A alimentação orgânica tem a vantagem de ser mais natural, mas em relação à questão nutricional, não há uma diferença muito significativa em comparação com os ingredientes convencionais. Há pesquisas mostrando que os orgânicos têm maior concentração de alguns componentes como compostos bioativos, vitamina C e até ômega 3. Quem consome esse tipo de alimento também defende que essa é uma maneira de valorizar o trabalho de pequenos produtores.
É importante destacar, porém, que os efeitos de agrotóxicos e outras substâncias químicas no organismo ainda não são muito esclarecidos. A maioria das análises mostra consequências da exposição direta, não do consumo eventualmente residual na alimentação. Os resultados acabam não sendo muito exatos porque no dia a dia somos expostos a diversas substâncias que podem ser prejudiciais para a saúde. Não são realizados testes em humanos porque não existe uma quantidade definida como segura para fazer esse tipo de pesquisa.
De forma geral, o consumo de frutas, legumes, verduras e proteínas convencionais supera eventuais riscos. Ninguém deve deixar de manter uma alimentação saudável por conta da produção não orgânica de alguns alimentos. De nada adianta trocar os produtos naturais produzidos com pesticida por outros ultraprocessados, com adição de conservantes, sódio e açúcar.
Como identificar os alimentos orgânicos?
A maneira mais fácil de identificar um alimento orgânico é identificar o selo de certificação na embalagem. Ele é concedido pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg) do Ministério de Agricultura. A marca identifica que o produto possui, no mínimo, 95% de ingredientes de origem orgânica na composição. Mesmo os 5% restantes estão dentro das normas de produção orgânica, então não usam pesticidas e outras substâncias químicas, por exemplo.
No caso de feiras livres, é importante encontrar revendedores de confiança e, se possível, confirmar a origem e os meios de produção dos alimentos. Dificilmente vai ser possível identificar os orgânicos só pelo gosto ou tamanho.
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