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"41 gramas de carboidrato": diabético pode comer cuscuz de flocão de milho? Nutricionista responde

O cuscuz é um alimento tradicional e muito consumido no Brasil, mas tem grandes quantidades de carboidratos

"41 gramas de carboidrato": diabético pode comer cuscuz de flocão de milho? Nutricionista responde

Entenda de uma vez por todas se quem tem diabete pode comer cuscuz (Crédito: Shutterstock)

Sabemos que o cuscuz é um prato muito popular na culinária brasileira, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Esse prato típico fica uma delícia e muita gente gosta de comer em qualquer refeição do dia, seja almoço, seja jantar e até no café da manhã.

Por ser tão apreciado e popular, é comum que pessoas com diabetes tenham dúvidas de se é seguro consumir cuscuz como parte de sua dieta. Vamos descobrir a resposta, explicada pela nutricionista Patrícia Leite!

Diabético pode comer cuscuz?

O cuscuz feito de flocão de milho tem uma composição nutricional que pode ser desafiadora para diabéticos. Isso porque uma porção de meia xícara de cuscuz contém cerca de 183 calorias e 41 gramas de carboidratos – equivalente a quatro fatias de pão de forma ou quatro colheres de sopa de arroz (o que pode assustar pessoas com diabetes).

Essa porção também oferece apenas um grama de fibra e três gramas de proteína, além de uma quantidade insignificante de gordura, com 0,7 gramas. “Por isso, o índice glicêmico não é dos melhores (principalmente para diabéticos), já que tem poucas fibras, proteínas e gorduras boas”, diz a nutricionista.

Ou seja, por ter apenas carboidratos simples, o cuscuz pode causar um pico de insulina, o que é péssimo para quem tem diabete. Mas calma: a boa notícia é que diabéticos podem, sim, incluir cuscuz em sua dieta, desde que o consumo seja controlado e equilibrado.

Como adicionar o cuscuz à dieta de forma equilibrada?

Segundo a nutricionista, existem maneiras de tornar o cuscuz mais saudável para diabéticos e isso passa por adicionar mais fibras, gorduras e proteínas ao preparo. Por exemplo:

  • Adicionar ovos: incluir ovos ao cuscuz aumenta a quantidade de proteínas e gorduras boas, ajudando a baixar o índice glicêmico do prato
  • Incluir sementes: misturar chia ou linhaça pode aumentar a quantidade de fibras e melhorar a absorção de nutrientes
  • Usar proteínas magras: acompanhamentos como queijo branco, frango grelhado ou carne moída podem equilibrar a refeição
  • Combinar com saladas: iniciar a refeição com uma salada verde pode ajudar a digestão e diminuir o impacto glicêmico

Ah, e alguns temperos também desempenham um papel significativo na alimentação de diabéticos e podem ajudar se incorporados ao seu cuscuz.

Por exemplo, a canela pode ser adicionada a cuscuz doce, ajudando a controlar os níveis de glicose. Já a cúrcuma, além de conferir cor ao prato, tem propriedades anti-inflamatórias que podem ser benéficas.

Mantenha o controle da glicemia

Lembre-se que, antes de incorporar o cuscuz à sua dieta, é importante monitorar sua glicemia regularmente. Medir o açúcar no sangue após as refeições ajuda a entender como o cuscuz afeta seus níveis glicêmicos, permitindo ajustes na dieta conforme necessário.

Na dúvida, sempre consulte seu médico e seu nutricionista antes de adicionar um alimento com alto índice glicêmico, como é o caso do cuscuz: equilíbrio, acima de tudo, é fundamental!

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