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Quando posso devolver o vinho no restaurante após prová-lo? Expert em etiqueta tem a resposta

Saiba quais são os procedimentos que devem ser cumpridos para solicitar a troca do vinho no restaurante após a degustação

Quando posso devolver o vinho no restaurante após prová-lo? Expert em etiqueta tem a resposta

Especialista explica quando o vinho pode ser trocado depois de aberto no restaurante (Foto: Shutterstock)

Muitas pessoas têm dúvidas sobre quando é possível devolver um vinho em um restaurante depois de aberto. Normalmente, você escolhe o rótulo de vinho, a garrafa é aberta, você experimenta e o garçom aguarda até que você confirme se está bom para que ele possa continuar servindo.

E o que fazer se não agradar ao seu paladar? Será que existe um procedimento adequado para não criar um mal-estar? A resposta é sim.

Você pode devolver o vinho ao sommelier, mas existem critérios específicos que devem ser considerados, conforme explica a expert em etiqueta Claudia Matarazzo (@claumatarazzo). Descubra em quais ocasiões é liberado devolver a garrafa ou taça de vinho.

Quando devolver o vinho no restaurante depois de aberto

De acordo com a especialista, é importante destacar que não se trata de uma simples questão de gosto pessoal. Se o vinho estiver em perfeito estado, a devolução não será aceita.

Portanto, o cliente precisa estar atento a sinais claros de defeito, como oxidação ou se a bebida está avinagrada, podendo comprometer a experiência de degustação.

Devolver um vinho apenas porque "não era o que eu esperava", não é aceitável. Para que a devolução seja considerada, o vinho deve apresentar falhas perceptíveis que indiquem que não está adequado para consumo.

"O vinho precisa estar ruim, ou passado, ou avinagrado, ou com algum problema. E isso você pode detectar quando dá o primeiro e segundo gole. Mas dizer 'não gostei', não vai resolver", afirma ela.

Por isso é importante saber degustar o vinho

Ao degustar o vinho, o cliente deve estar atento ao sabor e à textura, reconhecendo se algo está errado. Um vinho passado, por exemplo, pode ser identificado por uma sensação desagradável na boca, algo que se torna evidente após alguns goles.

É fundamental que o cliente compreenda que a responsabilidade do sommelier vai além de trocar a garrafa por uma que agrade mais ao paladar. Se o vinho apresentado está em condições adequadas, não é o gosto pessoal que justifica uma troca.

Caso o cliente tenha pedido uma taça de vinho e, por algum motivo, não esteja satisfeito, o sommelier até pode considerar a possibilidade de troca. No entanto, isso não é regra: "Ele até pode ser muito gentil e trocar, mas também não é o caso."

Gosto pessoal não justifica o pedido de troca do vinho

A devolução de um vinho deve ser pautada por critérios objetivos relacionados à sua qualidade, e não apenas por preferências individuais. Saber apreciar um vinho é também saber identificar suas qualidades e defeitos.

"A etiqueta nos ensina que respeitar a qualidade do serviço e do produto é fundamental. Elegância também é saber apreciar com discernimento."

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