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Fome emocional: 3 sinais para saber se você precisa comer mesmo, segundo Harvard
JoannaPor  Joanna  | Redatora

Quem a vê assumindo o papel de chef nas viagens com os amigos não imagina que a Joanna descobriu o seu talento com as panelas reproduzindo receitas do Instagram e TikTok. Tornou-se expert em receitas na prática e, agora, também é a grande responsável pelas sobremesas nos almoços em família

Pesquisadores da Universidade de Harvard explicam como as nossas emoções podem nos influenciar a comer mesmo quando não estamos com fome. 

Fome emocional: 3 sinais para saber se você precisa comer mesmo, segundo Harvard

A fome emocional muitas vezes está associada a desejos por alimentos calóricos. (créditos: Shutterstock)

A fome é um mecanismo do nosso cérebro que indica a necessidade do corpo por alimento. Ela é um sinal natural do organismo indicando que os níveis de energia estão diminuindo e que precisamos fornecer os nutrientes necessários para sustentar as funções vitais. Contudo, há situações em que a sensação não está relacionada à necessidade real de comida, mas sim a fatores emocionais, como estresse, tédio, tristeza ou felicidade. É a chamada fome emocional que pode desencadear uma série de problemas de saúde, incluindo distúrbios alimentares.

Por esse motivo, é muito importante tratar o quadro antes que ele evolua para algo mais sério. Pensando nisso, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, listou os 3 principais sintomas de fome emocional para ajudar a identificarem se a sua vontade de comer é de origem física ou psicológica. Essas informações estão presentes no Guia de Vida Saudável 2024 (Healthy Living Guide), elaborado pelo Departamento de Nutrição da Instituição. Confira os principais pontos do documento a seguir.

Como identificar fome emocional?

A fome emocional é a vontade de comer não por necessidade física, para aliviar algum sentimento. Quando isso acontece, a pessoa ingere os alimentos rapidamente, sem prestar atenção na quantidade de comida consumida. É um tipo de alimentação inconsciente que não traz uma satisfação real.

Segundo os especialistas da Universidade de Harvard, seus 3 principais sintomas são:

  • Fome súbita e urgente

A fome emocional, na maioria das vezes, surge repentinamente e é percebida como uma necessidade imediata de comer. Enquanto isso, a fome física tende a se desenvolver gradualmente e é acompanhada de sinais físicos, como rugido no estômago (o famoso barriga roncando) ou fraqueza.

  • Desejo por alimentos específicos

A fome emocional está associada a desejos por alimentos específicos, principalmente aqueles ricos em açúcares, gorduras ou carboidratos refinados. Essa vontade costuma ser intensa e tende a causar frustração quando não é saciada.

  • Comer para aliviar algum sentimento, frustração ou expectativa

A fome emocional sempre surge como uma resposta ao estresse, tédio, tristeza ou outras emoções. Na maioria das vezes, o alimento traz a sensação de conforto, mas logo em seguida aparece o sentimento de culpa.

Quais as consequências da fome emocional para a saúde?

De acordo com Harvard, a fome emocional pode ser uma porta de entrada para diversos distúrbios alimentares. O principal deles é a compulsão alimentar, onde a pessoa consome grandes quantidades de comida em um curto período de tempo sem controle. A fome emocional também pode causar sentimento de culpa e remorso, o que contribui para o desenvolvimento de bulimia e anorexia.

Comer sem necessidade física ainda pode ter impactos negativos na saúde mental. Em algumas situações, os alimentos que desejamos não estão disponíveis e isso aumenta o estresse e a ansiedade. Pessoas com quadro de fome emocional também costumam ter dificuldade em reconhecer os sinais naturais de fome. Como consequência, acabam desenvolvendo padrões alimentares irregulares, como pular refeições ou comer em excesso em alguns momentos do dia.

Como controlar a fome emocional?

O primeiro passo para controlar a fome emocional é procurar ajuda profissional. Converse com um médico, nutricionista e psicólogo para buscar maneiras de estabelecer uma relação mais equilibrada com a comida. É muito importante que o tratamento seja feito com uma abordagem multidisciplinar, pois o problema afeta aspectos da nossa saúde física e emocional ao mesmo tempo.

Além de identificar os gatilhos e trabalhar as emoções, também é fundamental adotar hábitos de vida mais saudáveis. Procure estabelecer horários regulares para as refeições e adote uma alimentação equilibrada. Outra recomendação é realizar atividades físicas regularmente. Os exercícios estimulam a produção de substâncias que promovem a sensação de bem-estar, como serotonina e endorfina.

Se esportes não for o seu ponto forte, tente investir em técnicas de relaxamento, como meditação, ioga e outras atividades prazerosas. Por último, tenha sempre uma boa noite de sono.

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