Pode existir uma relação entre fome e prazer na intimidade? Estudiosos da Universidade de Oslo, na Noruega, conseguiram responder a esse questionamento com um novo estudo e concluíram: não estar com fome pode garantir momentos mais prazerosos na vida íntima.
Na pesquisa, os cientistas analisaram os efeitos da grelina, o "hormônio da fome", como é popularmente conhecido. Produzido e liberado em maior parte pelas células estomacais, ele também é excretado em quantidades menores pelo cérebro, intestino delgado e pâncreas.
Além disso, a grelina está diretamente relacionada à regulação de ingestão alimentar, ao equilíbrio da glicose e ao peso.
“Além do seu papel estabelecido como hormônio estimulador do apetite, a grelina também está envolvida na atribuição de valor a recompensas sociais, como o toque”, apontou o estudo norueguês, publicado em setembro deste ano na Psychophysiology.
Sensibilidade ao toque é mais positiva quando se está alimentado, revela estudo
Na pesquisa, os participantes passaram por um jejum de seis horas, entre 9h e 15h, e foram divididos em dois grupos: o primeiro seguiu sem comer nada e o segundo recebeu uma banana e uma bebida líquida. Em seguida, todos eles foram submetidos a uma massagem relaxante enquanto tinham o cérebro analisado.
O grupo que se alimentou teve uma maior sensação positiva em relação ao toque quando comparado ao grupo que ficou em jejum absoluto. “Pode implicar que o toque procurado por razões de bem-estar, como uma massagem relaxante, tenha um efeito mais positivo após uma refeição do que com o estômago vazio”, indicaram os pesquisadores.
Como estar receptivo a toques é fundamental para ter prazer na hora H, então agora você já sabe: caso esteja com fome, sacie-a antes de ir para a cama e procure investir em alimentos leves e afrodisíacos, como chocolate amargo.
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