
Saiba quais são as espécies de peixe com menos mercúrio. (créditos: Shutterstock)
O peixe além de ser uma delícia, é um alimento que tem muitas propriedades importantes e nutritivas. Grande fonte de proteína, vitaminas e minerais, o alimento também é rico em ômega 3, um ácido graxo que auxilia em diversas funções vitais do nosso organismo. Contudo, mesmo com diversos benefícios, os especialistas alertam para a alta quantidade de mercúrio encontrada em algumas espécies de peixes e frutos do mar. Por outro lado, existem grupos com valores baixíssimos deste metal cujo consumo não acarreta riscos para a saúde humana. É o que afirma um relatório feito pelo Instituto de Diagnóstico Ambiental e Estudos da Água (IDAEA) de Barcelona.
Veja a seguir quais são os peixes com menos mercúrio e quais espécies devem ser evitadas.
Peixes com baixo teor de mercúrio são mais saudáveis e seguros
Uma pesquisa feita pelo Instituto de Diagnóstico Ambiental e Estudos da Água (IDAEA) de Barcelona, constatou que existem peixes onde o teor de mercúrio é quase inexistente. Os pesquisadores chegaram a esse resultado após analisarem 58 espécies marinhas para consumo humano recolhidos em mercados de Espanha, Itália e França. No final do estudo, eles descobriram que 13 apresentam níveis de toxinas muito baixos. São eles:
Além das espécies listadas acima, outros peixes que apresentam baixo teor de mercúrio são o camarão, bacalhau, abadejo, vieiras e truta. Outro motivo para encorajar o consumo desses peixes é que eles são ricos em ómega-3, um ácido graxo essencial para a composição celular de nosso corpo. Considerado uma gordura boa, o ômega 3 ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e cerebrais, melhora a memória e contribui para o desenvolvimento cognitivo. Os frutos do mar também são ricos em vitaminas D e B e minerais como ferro, potássio e cálcio. Comer frutos do mar duas vezes por semana é a melhor maneira de aumentar a ingestão desses nutrientes.
Peixes com alto nível de mercúrio não devem ser consumidos mais de 2 vezes ao mês
A ingestão de grandes quantidades de mercúrio por seres humanos pode danificar os rins, os pulmões e os sistemas cardiovascular, digestivo, imunológico e nervoso, especialmente em grávidas e crianças. Segundo os especialistas, a quantidade do metal vai passando de animal para animal. Por isso, os grandes predadores marinhos são os que apresentam maior teor de mercúrio, pois estão no final da cadeia alimentar.
Os peixes que têm maior concentração de mercúrio são o atum fresco, peixe-espada, garoupa, maruca, tubarão, peixe-agulha, cherne e espadarte. Contudo, se o consumo for moderado, não há grandes riscos para a saúde. De acordo com os especialistas, o ideal é consumi-los em pequenas porções e não mais do que duas vezes ao mês. Já no caso de pessoas grávidas, lactantes e crianças menores de três anos, o consumo de espécies de pescado com maior teor de mercúrio deve ser interrompido completamente, pois o metal pode comprometer o desenvolvimento cognitivo.
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