Diferentes tipos de carne fazem parte da rotina alimentar de muitas pessoas e tão importante quanto consumi-las é armazenar esse alimento corretamente. Muitas vezes, quando compramos carne fresca e a deixamos na geladeira até o dia da validade…Nessas situações, o melhor é congelar ou jogar a carne fora?
Será que o freezer é realmente capaz de estender a vida útil de diversas carnes? A principal questão com a carne crua que está prestes a vencer não é congelá-la antes que comece a perder suas propriedades, mas sim descongelá-la incorretamente quando ela já está começando a ser arriscada para comer.
É aconselhável congelar a carne no mesmo dia em que ela vence?
Poderíamos dizer que não é conveniente, mas é um mal menor do que jogar comida fora. A coisa mais sensata a fazer é proteger o alimento em questão em um recipiente ou embalagem que não permita que o gelo o estrague ou que ele entre em contato com outros ingredientes ou produtos que já tenham sido congelados.
Filme plástico, um fecho de plástico ou um recipiente com o mínimo de ar possível serão os melhores aliados nesse processo de congelamento. Obviamente, se os pedaços forem muito grandes, eles devem ser divididos em porções e congelados de forma que possam ser usados à vontade.
De qualquer forma, o essencial sobre o congelamento de carne no dia da validade é respeitar o processo de descongelamento (sempre na geladeira e certificando-se de que o produto não entre em contato com os sucos que ele libera) e cozinhá-lo o mais rápido possível.
O congelamento não faz milagres, mas permite “desativar” temporariamente as bactérias e os micro-organismos que apodrecem a carne devido às baixas temperaturas. Quando a temperatura é restaurada, esses microrganismos ficam dormentes novamente, pois a maioria dos patógenos alimentares (salmonela, estafilococo, anisakis...) só morre quando cozida (e não a qualquer temperatura, somente a partir de 65 ºC).
Além disso, deve-se ter também em mente que o congelador não é um abrigo definitivo, onde a carne pode ser jogada por meses sem perder suas propriedades. Orgãos de saúde alimentar indicam máximo de doze meses para bifes bovinos; mais um ano para frango e peru; quatro ou seis meses para costeletas de porco; entre três e quatro meses para carne moída e um máximo de dois meses para linguiças frescas.
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