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Se você come seus sentimentos, a psicologia tem um recado pra você

Você costuma descontar suas emoções na comida? Veja como repensar esse hábito para parar de "comer seus sentimentos".

Se você come seus sentimentos, a psicologia tem um recado pra você

Saiba como controlar a fome emocional e adotar hábitos alimentares saudável. (créditos: Shutterstock)

A fome é uma necessidade humana que ocorre quando o corpo precisa de alimento. No entanto, há situações em que o desejo intenso por comida pode vir como uma resposta a sentimentos como tristeza, estresse, ansiedade, tédio, solidão, entre outros. Esse fenômeno é conhecido como fome emocional e costuma proporcionar uma sensação temporária de prazer ou bem-estar, seguida de um forte sentimento de culpa.

Embora comer seja uma atividade muito prazerosa, a fome emocional pode levar a padrões de alimentação desordenados e ao consumo excessivo de comida. Além disso, o quadro também pode causar impactos negativos para a saúde física e emocional. Por esse motivo, é muito importante tratar esse comportamento antes que ele evolua para algo mais sério.

Mas para controlar a fome emocional, o primeiro passo é aprender a reconhecer os sinais do corpo. Para isso, a psicologia tem algumas dicas importantes para identificar esse comportamento.

Como identificar a fome emocional?

Entenda os seus gatilhos emocionais

O primeiro passo é entender o que causa a fome emocional. Muitas vezes, o desejo de comer surge em resposta a emoções como tristeza, estresse, solidão ou tédio. Anote suas emoções e os momentos em que sente vontade de comer sem fome física. Isso ajuda a identificar padrões e entender o que está motivando essa necessidade de comer.

Diferencie fome emocional de fome física

A fome física geralmente vem acompanhada de sinais no corpo, como um estômago vazio, fraqueza ou irritabilidade. Já a fome emocional é impulsiva, muitas vezes associada a uma necessidade de consolo ou recompensa. A psicologia orienta que, ao perceber esse padrão, é importante parar e avaliar se a vontade de comer é realmente por necessidade física ou se está sendo impulsionada por emoções.

Busque formas alternativas de lidar com as emoções

A psicologia ensina que é possível desenvolver estratégias para lidar com as emoções de maneira mais saudável, sem recorrer à comida. Isso pode incluir técnicas de relaxamento, como meditação, exercícios físicos, ler um livro ou até conversar com alguém de confiança. Essas práticas ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade, sem envolver a alimentação.

Entenda a relação entre comida e prazer

Muitas vezes, alimentos altamente calóricos (ricos em açúcares e gorduras) são usados como uma forma de "aliviar" sentimentos, pois liberam dopamina, o hormônio do prazer. A psicologia enfatiza a importância de reconhecer esse padrão e buscar prazer em outras atividades que não envolvam a alimentação, como hobbies, atividades sociais ou momentos de autocuidado.

Considere a ajuda profissional

Se o comportamento de comer emocionalmente está se tornando um problema persistente, que interfere na saúde mental ou física, pode ser útil buscar a ajuda de um psicólogo ou nutricionista. Profissionais da saúde mental podem ajudar a tratar as questões emocionais subjacentes, enquanto nutricionistas podem auxiliar no desenvolvimento de hábitos alimentares mais equilibrados.

Em resumo, a psicologia nos ensina que é possível aprender a lidar com os sentimentos de maneira mais saudável, sem recorrer à comida como uma válvula de escape. Entender os próprios sentimentos, buscar ajuda quando necessário e adotar estratégias alternativas são passos importantes para controlar a fome emocional. Tudo é uma questão de equilíbrio.

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