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Quer emagrecer? Então NÃO corte o feijão da dieta, alerta estudo

Pesquisa mostra que pessoas que não consomem feijão têm até 10% mais chances de desenvolver excesso de peso.

O feijão é aliado do emagrecimento, aponta estudo (Foto Shutterstock)

O feijão não é vilão da dieta. E para quem deseja emagrecer, a última coisa que deve ser feita é cortar o grão do cardápio. Se você tem o hábito de dispensar o feijão quando deseja perder uns quilinhos e sofre com a demora no resultado, pode ser que a sua dieta esteja falhando aí.

Existem até receitas com minerais marinhos para potencializar ainda mais os nutrientes do grão. Mas o que não se pode negar é que o feijão, por si só, já oferece benefícios à saúde.

Um estudo recente aponta que o grão é um verdadeiro aliado do emagrecimento. Rico em nutrientes, o feijão faz parte da mesa dos brasileiros e é considerado um marcador de qualidade nutricional da dieta.

Não corte o feijão da dieta se deseja emagrecer

Conduzido pela pesquisadora Fernanda Serra Granado, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o estudo afirma que cortar o feijão do plano alimentar de emagrecimento pode ser uma escolha malsucedida para quem deseja perder peso. Confira alguns dados relevantes apresentados na pesquisa:

  • Pessoas que não consomem feijão têm até 10% mais chances de desenvolver excesso de peso.
  • E esse valor sobe para 20% mais chances de desenvolver obesidade.
  • O consumo de feijão em cinco ou mais dias da semana pode ajudar a evitar o desenvolvimento de excesso de peso em 14%.
  • No caso de evitar o desenvolvimento da obesidade, as chances sobem para 15%.

Pesquisa acompanhou mais de 500 mil adultos em dez anos

Os cientistas usaram o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas como método para chegar aos resultados. A investigação acompanhou mais de 500 mil adultos por dez anos (entre 2009 e 2019).

Para analisar os efeitos do feijão no organismo, a frequência de consumo semanal de feijão foi dividida em quatro indicadores: não-consumo (zero dias por semana), baixo consumo (um a dois dias por semana), consumo moderado (três a quatro dias por semana) e consumo regular (cinco a sete dias por semana).

Com o fim dos 10 anos de observação clínica, os pesquisadores perceberam que o grupo do consumo regular obteve os melhores resultados.

O objetivo do estudo era conhecer melhor a alimentação tradicional brasileira e a frequência semanal com a qual os adultos brasileiros consomem o feijão. Segundo a pesquisadora, o grão é um marcador da qualidade nutricional da dieta, além de ser elemento essencial, muitas vezes, para a segurança alimentar.

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