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Quer emagrecer? Então NÃO corte o feijão da dieta, alerta estudo
Clarice MunizPor  Clarice Muniz  | Redatora

Sou jornalista e assessora de imprensa especializada em conteúdos de saúde e bem-estar. Adepta da comida de verdade, costumo preparar as minhas refeições diariamente, seguindo as recomendações de cuidados e saúde de especialistas. Sou fã de pimenta. Se você não curte comida picante, não se arrisque em tirar uma provinha da minha panela.

Pesquisa mostra que pessoas que não consomem feijão têm até 10% mais chances de desenvolver excesso de peso.

Quer emagrecer? Então NÃO corte o feijão da dieta, alerta estudo

O feijão é aliado do emagrecimento, aponta estudo (Foto Shutterstock)

O feijão não é vilão da dieta. E para quem deseja emagrecer, a última coisa que deve ser feita é cortar o grão do cardápio. Se você tem o hábito de dispensar o feijão quando deseja perder uns quilinhos e sofre com a demora no resultado, pode ser que a sua dieta esteja falhando aí.

Existem até receitas com minerais marinhos para potencializar ainda mais os nutrientes do grão. Mas o que não se pode negar é que o feijão, por si só, já oferece benefícios à saúde.

Um estudo recente aponta que o grão é um verdadeiro aliado do emagrecimento. Rico em nutrientes, o feijão faz parte da mesa dos brasileiros e é considerado um marcador de qualidade nutricional da dieta.

Não corte o feijão da dieta se deseja emagrecer

Conduzido pela pesquisadora Fernanda Serra Granado, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o estudo afirma que cortar o feijão do plano alimentar de emagrecimento pode ser uma escolha malsucedida para quem deseja perder peso. Confira alguns dados relevantes apresentados na pesquisa:

  • Pessoas que não consomem feijão têm até 10% mais chances de desenvolver excesso de peso.
  • E esse valor sobe para 20% mais chances de desenvolver obesidade.
  • O consumo de feijão em cinco ou mais dias da semana pode ajudar a evitar o desenvolvimento de excesso de peso em 14%.
  • No caso de evitar o desenvolvimento da obesidade, as chances sobem para 15%.

Pesquisa acompanhou mais de 500 mil adultos em dez anos

Os cientistas usaram o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas como método para chegar aos resultados. A investigação acompanhou mais de 500 mil adultos por dez anos (entre 2009 e 2019).

Para analisar os efeitos do feijão no organismo, a frequência de consumo semanal de feijão foi dividida em quatro indicadores: não-consumo (zero dias por semana), baixo consumo (um a dois dias por semana), consumo moderado (três a quatro dias por semana) e consumo regular (cinco a sete dias por semana).

Com o fim dos 10 anos de observação clínica, os pesquisadores perceberam que o grupo do consumo regular obteve os melhores resultados.

O objetivo do estudo era conhecer melhor a alimentação tradicional brasileira e a frequência semanal com a qual os adultos brasileiros consomem o feijão. Segundo a pesquisadora, o grão é um marcador da qualidade nutricional da dieta, além de ser elemento essencial, muitas vezes, para a segurança alimentar.

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