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Ômega-3 e colágeno: peixe popular supera poder do salmão e do caldo de osso. descubra alimento e insira já na dieta!

Pesquisa descobriu que o teor de ômega 3 no consumo de sardinha é maior que do salmão. Entenda como isso é possível e conheça outros benefícios dessa espécie. 

A sardinha é uma excelente fonte de ômega 3 e colágeno. (créditos: Shutterstock)

O ômega 3 é um tipo de gordura que oferece inúmeros benefícios para o corpo. Esse ácido graxo atua, principalmente, no sistema nervoso central, desempenhando um papel muito importante na saúde cognitiva. Além disso, ele também fortalece o sistema imunológico, previne doenças cardiovasculares e tem ação anti-inflamatória.

A principal fonte de ômega 3 são os peixes, sobretudo os de água fria. Porém, segundo um estudo publicado na Frontiers in Nutrition, a maior concentração do nutriente não está no salmão, mas sim a sardinha. A pesquisa também descobriu que o alimento é rico em colágeno, proteína responsável pela firmeza e elasticidade da pele.

Conheça as principais propriedades da sardinha e como ela pode ser um dos maiores aliados para a saúde da pele e do cérebro.

Teor de ômega 3 no consumo de sardinha é maior que do salmão

De acordo com os pesquisadores, tanto o salmão quanto a sardinha são riquíssimos em ômega 3. Porém, em ambas as espécies, a maior concentração do nutriente está na pele. Como a maioria das pessoas não gostam de comer pele de salmão, o teor de ômega 3 nos pratos preparados com esse peixe acaba sendo bem menor. Já no caso da sardinha acontece o contrário. O alimento costuma ser consumido com pele, logo, a ingestão do nutriente é maior.

A pesquisa também descobriu que o nível de ômega 3 na sardinha consegue ser maior que os suplementos orais. Vale ressaltar que esse ácido graxo não é produzido pelo organismo naturalmente. Portanto, a alimentação é a principal fonte de ômega 3 para os seres humanos.

Sardinha é fonte concentrada de colágeno

Outro ponto abordado pelo estudo é que a pele e escamas da sardinha são ótimas fontes de colágeno. A proteína é responsável pela firmeza e elasticidade da pele, além de participar do processo de regeneração celular. Assim, o peixe também pode ser considerado um aliado no combate ao envelhecimento precoce, prevenindo o surgimentos dos sinais da idade como rugas, linhas de expressão e flacidez.

Além disso, o colágeno também fortalece os tendões, músculos e ligamentos do corpo. Junto com o ômega 3, a proteína confere estrutura e força aos ossos. Por isso, o consumo de sardinha é muito benéfico para a prevenção e tratamento de osteoporose e outros problemas ósseos. A sardinha ainda é fonte de cálcio, com uma concentração maior que do próprio leite. Portanto, o alimento é muito benéfico para idosos e pessoas na menopausa.

Como consumir sardinha

A sardinha é um dos peixes mais consumidos no Brasil. Ela tende a ser mais barata que outras espécies e é encontrada com mais facilidade. A versão mais popular é a sardinha enlatada (em conserva), que inclusive apresenta um teor de cálcio e ômega 3 maior. Por outro lado, ela contém mais sódio que a sardinha fresca, o que pode ser um problema para pessoas com problemas de pressão alta.

A forma mais saudável de comer sardinha é assada, cozida ou grelhada. Fritar o alimento reduz algumas propriedades nutricionais, inclusive o ômega 3. O peixe também pode ser utilizado em diversas receitas como patês, tortas, saladas e até pizzas.

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