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Óleo de soja, canola, linhaça e mais: conheça os tipos de óleo de cozinha e saiba quando usar cada um
O TudoGostoso montou um guia de tipos de óleo de cozinha para você fazer uma escolha consciente!

Ao chegar no mercado, é comum nos depararmos com uma infinidade de óleos de cozinha: soja, milho, girassol e canola são os mais comuns, além dos azeites. Porém, aos poucos, novos óleos vão aparecendo no mercado e muita gente não sabe qual comprar. Para te ajudar a escolher qual o melhor tipo de óleo de cozinha, o TudoGostoso preparou um guia com vários tipos de óleo e quando usar cada um. Quer ver? Vem com a gente!

tipos de óleo de cozinha e quando usar cada um São tantos tipos de óleo de cozinha que é fácil ficar perdido na hora de comprar

Os tipos de óleo de cozinha e quando usar cada um

Diversas questões devem ser levadas em consideração na hora de comprar um óleo de cozinha. Ele precisa se adequar os preparos do dia a dia e, claro, ao nosso bolso. Por isso, é importante entender as diferenças entre cada um para fazer uma escolha consciente.

Porém, antes de mais nada, precisamos explicar uma coisinha: ao longo da matéria, iremos falar sobre o ponto de fumaça dos diferentes óleos. E o que é o ponto de fumaça? É a temperatura máxima que um óleo pode chegar antes de começar a liberar substâncias que podem ser nocivas ao nosso corpo. Com esse conhecimento adquirido, você vai entender melhor as diferenças entre os óleos. Se liga só!

1. Óleo de soja

O óleo de soja é o mais encontrado na casa dos brasileiros e também o mais usado nos restaurantes por conta do seu preço. Dentro todos os óleos vegetais, ele é o mais acessível e o mais indicado para produções em larga escala. Além disso, ele também é um dos que possui o ponto de fumaça mais alto, chegando a mais de 220º C. Lembrando que a temperatura máxima das fritadeiras elétricas são de 200º C.

Mas o que você quer saber mesmo é sobre alimentação saudável, não é mesmo? O óleo de soja, assim como todos os óleos vegetais, possui gorduras saturadas, monoinsaturadas e poliinsaturadas. A gordura saturada é conhecida como gordura ruim, e é a que devemos ficar longe. No caso do óleo de soja, ele possui baixíssimo teor de gordura saturada. Já as gorduras mono e poli são as conhecidas como gorduras boas, e são essenciais para o nosso organismo já que ajudam a controlar o colesterol ruim. É o caso do ômega 3 e ômega 6, que estão presente no óleo de soja.

De maneira geral, o óleo de soja pode ser usado em todos os preparos como frituras, molhos, refogados e massas de bolo e pão.

2. Óleo de milho e girassol

O óleo de milho e óleo de girassol são muito parecidos: ambos possuem baixo teor de gordura saturada e são ricos em ômega 6. O óleo de milho também é rico em vitamina E e antioxidantes que ajudam a retardar o envelhecimento da pele. Contudo, há algumas ressalvas: esses óleos são ricos apenas ômega 6, o que acaba deixando o ômega 3 de lado. O ideal é usar diferentes tipos de óleos para uma alimentação balanceada.

Esses dois óleos, quando comparado ao óleo de soja, costumam ser mais caros. Porém, podem ser usados nos mesmos preparos como grelhados, assados e massas de doces e pães.

tipos de óleo de cozinha e quando usar cada um O ponto de fumaça é muito importante na hora de decidir qual óleo de cozinha usar

3. Óleo de canola

O mais polêmico de todos! O óleo de canola é, muitas vezes, dito como o pior para a saúde, mas isso está longe de ser verdade. Todo o mito está em torno de ser um feito a partir de um alimento transgênico, o que é verdade. Porém, a planta geneticamente modificada conhecida como canola produz o óleo que é riquíssimo em ômega 3 (tendo uma concentração maior que os outros tipos) e possui um teor de gordura satura muito baixo. Então, pode escolher o óleo de canola tranquilamente.

O óleo de canola é muito bom para altas temperaturas também, sendo usado para fritar e grelhar; mas, diferente dos outros, ele pode ser em preparos frios também, como para temperar saladas. O problema do óleo de canola, na verdade, está no preço, que costuma ser bem mais caro.

4. Azeite de oliva

O mocinho dos óleos, o mais saudável. Excelente para grelhar e refogar alimentos, preparar molhos e, claro, como tempero de saladas e outros pratos. Fora o sabor, que é sem igual. Contudo, é importante saber escolher na hora de comprar!

O azeite virgem possui o ponto de fumaça mais alto, cerca de 200º C, e é o mais indicado para frituras e outros preparos que precisam de uma temperatura mais alta. Já o azeite extra-virgem possui o ponto de fumaça mais baixo, na casa dos 190º C. Sendo assim, ele é mais indicado para preparos que usem temperaturas baixas e nas saladas.

5. Azeite de dendê

Azeite de dendê, também conhecido como óleo de dendê ou óleo de palma, é um alimento ainda bastante controverso. Alguns especialistas indicam que o consumo moderado alinhado a uma alimentação balanceada traz benefícios, enquanto outros não indicam o seu uso. Muitas questões do consumo do azeite de dendê está em como ele é produzido e nos impactos ambientais que causam.

Ao falar de preparo de refeições, o azeite de dendê é muito indicado para frituras, porque seu ponto de fumaça é altíssimo. Porém, ele não possui um sabor neutro como os óleos de soja, milho, girassol e canola. Seu sabor particular cai muito bem na hora de fazer peixes, frutos do mar e, claro, o acarajé.

6. Óleo de linhaça

O óleo de linhaça, assim como os anteriores, é rico em gorduras mono e poliinsaturadas. No caso desse óleo, ele é especificamente rico em ômega 3, e é por isso que se tornou um dos favoritos dos veganos e vegetarianos. O ômega 3 é um tipo de gordura essencial que o nosso corpo não produz e que só adquirimos através da alimentação ou de complexos vitamínicos. Uma proteína riquíssima em ômega 3 são os peixes e frutos do mar, que os veganos e vegetarianos não consomem.

Ele possuí um sabor bem delicado, mas que confere um toque amendoado aos pratos. Sua contraindicação é para preparos quentes, porque seu ponto de fumaça é baixíssimo, pouco mais de 100º C. Sendo assim, use em preparações frias como saladas e vinagretes.

tipos de óleo de cozinha e quando usar cada um Entendendo as diferenças entre os tipos de óleo de cozinha, as idas ao mercado ficam bem mais tranquilas

7. Óleo de gergelim

O óleo de gergelim pode ser encontrado cru ou torrado, sendo o primeiro mais delicado e o segundo mais intenso. É muito usado em pratos asiáticos, como o yakisoba. É um tipo de óleo cheio de benefícios: ele é rico em antioxidantes, possui propriedades anti-inflamatórias, é bom para o coração e ainda ajuda a controlar o açúcar no sangue.

Na Ásia e no Oriente Médio, ele é muito utilizado não só para cozinhar os alimentos, mas como tempero também, por conta de seu sabor que remete à nozes. Em casa, você pode usá-lo para temperar legumes refogados, ensopados de carne e até molhos. A única questão é que as pessoas costumam usar bem pouco, porque ele é muito caro.

8. Óleo de abacate

O óleo de abacate ainda não é muito utilizado no Brasil, e pode ser até difícil de encontrar. Para achá-lo, os locais mais indicados são lojas de produtos naturais. Aos poucos, cada vez mais pessoas estão se interessando por esse tipo de óleo por conta de seus benefícios, como ser rico em vitamina E e antioxidantes. Porém, assim como óleo de linhaça, ele possui baixíssimo ponto de fumaça, sendo indicado apenas em preparações frias. Outro fator a ser levado em consideração é que ele possui um sabor muito forte e marcante, que pode não agradar todo mundo.

9. Óleo de coco

O queridinho da galera fit e da web, o óleo de coco se tornou superpopular nos últimos anos por supostamente ajudar a emagrecer e diminuir barriga, e aumentar o colesterol bom. No entanto, ele é rico em gordura saturada, que é a gordura ruim, o que faz com que ele também aumente o colesterol ruim, além de poder causar irritações no intestino se consumido excessivamente de maneira equivocada. O ideal é consumir moderada e apenas no preparo de receitas.

tipos de óleo de cozinha e quando usar cada um Os óleos de cozinha possuem nutrientes essenciais para o organismo, sabia?

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