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O óleo de canola faz mal? Entenda se o ingrediente é um vilão e os cuidados com o seu consumo

O óleo de canola é uma gordura saudável que auxilia na redução do colesterol LDL (ruim) e do colesterol total. Mas com tantos benefícios, ainda existe uma cresça de que ele faz mal à saúde. Mas será que isso é verdade ou apenas mito? 

O óleo de canola faz mal? Entenda se o ingrediente é um vilão e os cuidados com o seu consumo

Óleo de canola faz mal à saúde? Entenda por que o óleo vegetal é cercado por esse mito. (créditos: Shutterstock) 

O óleo de canola é um óleo vegetal conhecido por ser rico em gorduras saudáveis. No entanto, existem muitas polêmicas relacionadas ao ingrediente, principalmente pelo fato dele ser feito a partir de um alimento transgênico. Além disso, estudos recentes afirmam que o seu consumo a longo prazo pode ser prejudicial para a saúde do coração e do cérebro. Então, por que mesmo assim ele costuma ser promovido como um grande aliado da boa alimentação? Para entender melhor o impasse sobre a qualidade do óleo de canola, o TudoGostoso foi atrás de desvendar os mitos e verdades sobre o ingrediente para descobrir se ele é o vilão ou herói da história.

Óleo de canola: o que é e como é feito

O óleo de canola é um ingrediente produzido a partir da semente de canola, uma uma planta geneticamente modificada. Essa espécie surgiu a partir da colza, uma planta com características semelhantes a da mostarda. O objetivo dos cientistas era criar um óleo rico em ômega 3 e ômega-6, duas gorduras poli-insaturadas que desempenham funções importantes no organismo.

De fato, o óleo de canola é um dos tipos de óleo vegetal mais saudável para o consumo humano. O ingrediente possui baixos teores de ácidos graxos saturados, considerados gorduras ruins que estão associadas a diversos problemas de saúde. Ele também é uma poderosa fonte de vitamina E, um antioxidante que protege o organismo contra os efeitos dos radicais livres.

Entre as principais benefícios do óleo de canola, podemos destacar:

  • Controle do colesterol;
  • Auxilia na redução dos níveis de triglicérides;
  • Diminui os risco de doenças cardiovasculares ( infarto ou AVC).

Por esse motivo, o óleo de canola é uma opção saudável para o preparo diário de refeições. Ele pode ser utilizado para grelhar, cozinhar e assar alimentos ou como tempero de saladas. Outra vantagem do ingrediente é que seu ponto de “queima” é alto, o que significa que ele pode ser usado em altas temperaturas sem riscos de produzir compostos nocivos e deixar a comida com gosto de queimado.

O óleo de canola faz mal? Descubra a verdade por trás da polêmica sobre o seu consumo

Uma das grandes questões sobre os malefícios do óleo de canola é o fato da colza ter uma alta concentração de ácido erúcico, uma substância tóxica para os humanos. Entretanto, para tornar o óleo de canola apto para o consumo, ele passa por um processo de refinamento até que fique com menos de 1% da substância em sua composição. Sendo assim, a crença de que o ingrediente é venenoso não é verdade.

Por outro lado, algumas pesquisas sugerem que o óleo de canola quando consumido em excesso é capaz de afetar a saúde do cérebro. Segundo um estudo publicado pelo periódico Scientific Reports, o consumo excessivo do ingrediente a longo prazo pode prejudicar o funcionamento das regiões associadas à memória.

Outros estudos também sugerem que uma dieta rica em óleo de canola aumenta os risco de doenças cardiovasculares e câncer. Contudo, não existe um consenso na ciência quanto ao risco da ingestão de óleo de canola. Além disso, todas as pesquisas se referem ao consumo em excesso e sabemos que nenhuma gordura deve ser ingerida em quantidades exageradas. Portanto, o óleo de canola ainda pode ser considerado como um dos óleos vegetais mais saudáveis.

Qual o óleo vegetal mais saudável?

O óleo de canola é um dos óleos vegetais mais saudáveis, perdendo apenas para o azeite de oliva. Isso graças a sua composição rica em gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas. Ele pode ser consumido diariamente em diferentes preparações culinárias, como saladas, molhos, frituras e cozimentos.

Outra vantagem do ingrediente é que ele pode ser consumido por pessoas diabéticas, hipertensas e que possuem colesterol alto. Entretanto, assim como todo tipo de gordura, sua ingestão deve ser feita em quantidades moderadas.

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