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Exagero no álcool: é isso que acontece com o seu cérebro quando você fica bêbado

Não basta recorrer a dicas milagrosas para amenizar a ressaca no dia seguinte. Veja como o seu cérebro é impactado e reavalie seus hábitos! 

O que acontece com o cérebro ao beber em excesso? Entenda! (Foto: Shutterstock)

Você tem noção de como o seu corpo reage a cada vez que você exagera nos drinks? Aquela ressaca após uma bebedeira com os amigos tem motivo, ou melhor, vários motivos para acontecer. E não basta recorrer às receitas de bebidas detox para amenizar o mal-estar, os estragos podem ir muito além do que você imagina.

O excesso de álcool causa muitos prejuízos para o organismo e um dos perigos é a forma como ele age causando mudanças na química cerebral. É claro que algumas dicas para curar a ressaca podem ser aliadas na recuperação após os exageros na bebida, mas não se acostume.

Veja a seguir como a bebida impacta no seu cérebro e reavalie seus hábitos.

Como o cérebro reage com o consumo exagerado de bebida

Estudos já mostraram que o excesso do álcool age na camada externa do córtex pré-frontal fazendo com que afine e fique menos ativo, afetando a memória, a atenção e a capacidade de tomar decisões. E esse é um dos motivos que levam, em casos mais severos de alcoolismo, as pessoas a sentirem dificuldade de tomar a decisão de parar de beber.

Cientistas já apontaram quanto tempo é necessário parar de beber para o cérebro se recuperar da bebida.

Veja os efeitos do excesso de bebida no cérebro:

A bebida age como um depressor da atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), isso significa que as substâncias presentes no álcool diminuem a atividade do cérebro e deprimem o seu funcionamento. Por este motivo a pessoa que exagera na bebida apresenta maior lentidão no raciocínio, fica desligada e desinteressada.

Mas ainda são notadas alterações fisiológicas além de efeitos mais imediatos, que podem se manifestar de diversas formas, seja através de sensação temporária de relaxamento; desinibição de alguns impulsos básicos; deficiências cognitivas; desequilíbrio psicomotor; padrão de sono prejudicado; memória afetada e apagões e perda de funções básicas.

Uma overdose, por exemplo, é capaz de afetar de forma mais grave algumas funções do organismo, como desacelerar a respiração, o coração e mais atividades. E em algumas ocasiões, te leva ao coma.

Quando considerar que há uma intoxicação alcoólica

Algumas condições podem ajudar a identificar se uma pessoa está embriagada. O consumo recente de bebidas alcoólicas são os primeiros fatores, e em seguida algumas alterações no comportamento e alterações psicológicas, seja durante ou depois do consumo da bebida.

Essas alterações geralmente estão relacionadas a comportamentos mais instintivos, como a agressividade, mudança de humor, redução da capacidade de julgamento e a interação social. A falta de coordenação e a perda do equilíbrio também são algumas manifestações.

Qual a dose segura para consumo de álcool

Considerado um fator de risco para uma série de problemas de saúde, que vai além dos prejuízos ao cérebro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que não há um padrão de consumo absolutamente seguro para o organismo.

Apesar de não haver uma quantidade segura para a ingestão de bebidas alcoólicas, a OMS sugere um valor que pode ser menos prejudicial à saúde:

  • 350 ml de cerveja (5% de álcool);
  • 150 ml de vinho (12% de álcool);
  • 45 ml de destilado (costuma ter uma média de 40% de álcool).

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