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Dormir pouco engorda: o que dizem os estudos sobre insônia e obesidade
JoannaPor  Joanna  | Redatora

Quem a vê assumindo o papel de chef nas viagens com os amigos não imagina que a Joanna descobriu o seu talento com as panelas reproduzindo receitas do Instagram e TikTok. Tornou-se expert em receitas na prática e, agora, também é a grande responsável pelas sobremesas nos almoços em família

Pesquisa relaciona a privação de sono como favor de risco para o ganho de peso e obesidade.    

Dormir pouco engorda: o que dizem os estudos sobre insônia e obesidade

Noites mal dormidas provocam desequilíbrios hormonais e pode levar a sobrepeso e distúrbios emocionais. (créditos: Shutterstock) 

Quando falamos em emagrecimento, as primeiras coisas que vêm à nossa mente são dietas restritivas e prática de atividades físicas. De fato, esses são os dois hábitos que mais contribuem para a perda de peso. Entretanto, o que muita gente não sabe é que a qualidade do sono também influencia bastante nesse processo.

Segundo um estudo publicado na revista científica Science Advances, indivíduos que não dormem bem engordam com mais facilidade. Isso acontece porque a privação do sono desregula o metabolismo e prejudica o ganho de massa muscular. Além disso, dormir mal estimula comportamentos compulsivos, que podem se transformar em hábitos alimentares prejudiciais à saúde.

Veja a seguir a importância de dormir bem todas as noites e dicas para garantir uma boa noite de sono.

Privação de sono é um fator de risco para o sobrepeso e obesidade

De acordo com os especialistas, dormir menos de 5 horas por noite favorece o ganho de peso e aumenta o risco para a obesidade. Isso acontece porque a privação de sono desregula a produção de cortisol, popularmente conhecido como hormônio do estresse. Essa alteração eleva os níveis de glicose no sangue e aumenta o apetite por alimentos calóricos e ricos em carboidratos, já que pessoas que não dormem bem tendem a descontar na comida a inquietação causada pelo cansaço.

O desejo por comidas gordurosas também é uma maneira do cérebro recompensar o gasto energético, afinal, ficar muito tempo acordado sobrecarrega o corpo. Além disso, o sono desregulado reduz a produção de leptina (hormônio que regula a saciedade) enquanto aumenta a grelina (hormônio que estimula o apetite). Como efeito, a pessoa sente mais fome e não consegue ficar saciada depois de comer.

A pesquisa também descobriu que noites mal dormidas prejudicam a síntese de proteínas, principais responsáveis pela formação da musculatura. Assim, dormir mal torna mais difícil para o corpo ganhar massa muscular e ainda favorece o acumulo de gordura abdominal. Como pessoas com o sono deficiente são menos dispostas a praticar atividades físicas devido à fadiga, a tendência é que elas engordem com mais facilidade.

Como melhorar a qualidade do sono

Dormir bem é essencial para a saúde como um todo. O sono tem um papel importantíssimo para a qualidade de vida, pois é durante o período de descanso que recarregamos nosso estoque de energia para que o corpo consiga desempenhar suas funções vitais ao longo do dia. Portanto, o ideal é que todo ser humano durma, pelo menos, 8 horas por noite.

Se você é do grupo que tem dificuldade de dormir à noite, nós separamos algumas dicas infalíveis para melhorar a qualidade do seu sono.

  • Não utilize celular ou qualquer aparelho eletrônico 30 minutos antes de dormir;
  • Não consuma alimentos ricos em açúcar e com teor de cafeína;
  • Dê preferência por refeições leves e menos gordurosas para o jantar;
  • Não consuma bebidas energéticas, como refrigerante e café;
  • Evite consumir bebidas alcoólicas à noite;
  • Procure ir para a cama no mesmo horário todas as noites;
  • Pratique atividades físicas com regularidade, mas nunca no período noturno. Você até pode ficar cansado depois do exercício e ir direto para a cama, mas a qualidade do sono não será boa porque o corpo permanece agitado.


Se mesmo após essas dicas você continuar com dificuldade para dormir, procure ajuda profissional. O sono desregulado é um fator de risco para diversos problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, depressão, baixo rendimento profissional, alterações de humor, perda de memória e dificuldade de concentração.

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