Na lista de supermercado ideal para uma alimentação equilibrada há itens como frutas, verduras, hortaliças, grãos e laticínios. Mas há quem seja seduzido por produtos mais atrativos, como os doces, e até por verdadeiros inimigos da saúde, que às vezes surgem como alternativas mais práticas e econômicas. Confira cinco itens que você não deveria jamais colocar no seu carrinho e muito menos em sua alimentação.
Salsicha: por que não devemos comer?
A salsicha é um alimento industrializado ultraprocessado rico em gorduras, conservantes, aditivos e sódio. Para piorar, o ingrediente principal do cachorro-quente ainda é cheio de nitritos e nitratos, componentes que são considerados cancerígenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Desde 2015, a salsicha, o bacon e o presunto foram colocados na categoria 1 de risco de câncer. Quem está na mesma prateleira são o álcool e o cigarro.
Nuggets de frango fazem mal?
A versão industrializada de nuggets, vendida em supermercados ou redes de fast food, é péssima para a saúde. Sabemos que a receita da iguaria pode ficar mais saudável se feita em casa, mas não é o que a maior parte da população consome.
Mesmo feitos no forno ou na airfryer, os nuggets industrializados são uma verdadeira tragédia alimentar por conterem sobras e vísceras de frango, farinha branca, sódio e aditivos químicos — a pior parte da sua composição. Entre os aditivos está o glutamato monossódico, substância que dá aquela vontade de comer sem parar. Os nuggets ainda têm teor elevado de sódio e açúcares.
O miojo também não é seu amigo
O macarrão instantâneo, que é popularmente conhecido como miojo, é um produto alimentício ultraprocessado como a salsicha. Apesar de ser um aliado na alimentação rápida, o miojo é uma iguaria pobre em nutrientes, mas rica em sal, gordura e carboidratos.
Ele fica ainda pior quando ganha o tempero em pó que já vem nas embalagens. Na infância, seu consumo está muito associado ao sobrepeso e até à obesidade infantil. Na vida adulta, sua ingestão pode levar o indivíduo a sofrer com a hipertensão e doenças cardíacas. Ainda assim, ele costuma ser muito consumido por causa do preço baixo.
Suco em pó: se não tiver fruta, opte pela água
Os sucos em pó eram febre na infância de várias crianças desde 1950, quando foi desenvolvido pela primeira vez e chegou às prateleiras. Atualmente, esse produto alimentício é vendido como uma versão com menos calorias do que o suco natural e como um fortificado com vitaminas e minerais. Parece bom, né? Mas só aparece.
Além de conter aditivos e diversos produtos químicos, como aromatizantes e corantes, os sucos em pó são cheios de açúcar. Outro detalhe: para uma bebida ser considerada suco, ela deve ser preparada com a fruta sem a inclusão de aditivos alimentares, como corantes artificiais. Ou seja, na falta de um suco natural, o melhor para a sua saúde é ficar só na água.
Refrigerante: uma bomba doce em seu organismo
Os refrigerantes, sejam eles de guaraná, de cola ou de frutas, são vilões da saúde. Sem nenhum valor nutricional, eles são ricos em açúcares e sua ingestão aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
Isso significa dizer que a versão diet ou zero é mais amiga da saúde? Não necessariamente. Os refrigerantes podem turbinar problemas como a diabetes e pressão alta dado o açúcar e o sódio em excesso. Nos dentes, o consumo dos ácidos que compõe o refrigerante ajuda a corroer o esmalte dentário, levando à sensibilidade do local e ao aparecimento de cáries.
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