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Alimentos ricos em proteínas no tratamento contra câncer de pulmão têm resultados surpreendentes, aponta estudo

Novo estudo mostra como uma alimentação rica em proteína pode aumentar a sobrevida de paciente com câncer de pulmão.

Estudo aponta benefícios das proteínas no tratamento contra câncer de pulmão (Foto: Shutterstock)

Uma alimentação com escolhas saudáveis tem um papel relevante no tratamento de câncer. Os profissionais de saúde costumam orientar e alertar o quanto é importante buscar opções mais inteligentes na dieta para fortalecer o funcionamento do organismo, seja como prevenção ou durante o tratamento de um câncer. Essas escolhas podem fazer a diferença nesse processo.

E os alimentos ricos em proteínas entram como importantes aliados para o ganho de massa magra e no tratamento contra o câncer de pulmão. Foi o que mostrou um estudo apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO), em Madrid. Saiba mais detalhes!

Como as proteínas impactam na saúde de pacientes com câncer de pulmão

Já não é novidade que bons hábitos alimentares, incluindo uma boa dose de frutas, verduras e legumes, fazem uma importante diferença para o melhor funcionamento do organismo e prevenção de doenças, como o câncer.

Ao mesmo tempo, reduzir os alimentos ultraprocessados do cardápio é um caminho essencial para evitar o desenvolvimento de tipos de neoplasias ou tumores. Estudos apontam que a alimentação não entra apenas como um caminho de prevenção, mas também pode ser fundamental para pacientes já diagnosticados com algum tipo de câncer.

Segundo um estudo da Oncoclínicas&Co., apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO), em Madrid, pacientes com câncer de pulmão que incluíram uma quantidade maior de proteína na dieta tiveram sobrevida maior, o que indica a importância dos benefícios da proteína na alimentação.

Proteína x câncer de pulmão: como se chegou ao resultado do estudo

Foram analisados 50 pacientes com câncer de pulmão, com idade média de 71 anos. A maioria dos voluntários, 88% dos participantes do estudo, já se encontravam em estágio metastático. O grupo que consumiu 1 grama de proteína por quilo corporal tiveram uma sobrevida de 35 meses.

As proteínas incluídas na dieta foram tanto de origem animal, provenientes de carne vermelha, peixes, aves e ovos, como proteína de origem vegetal, como feijões, castanhas e aveia.

Os pacientes que consumiram uma quantidade inferior de proteína tiveram uma sobrevida menor, de 21 meses.

Baixa massa muscular de pacientes com câncer pode dificultar o tratamento

Um dos pontos levantados no estudo, é que pacientes com câncer podem apresentar baixa massa muscular. Essa perda interfere no tratamento porque os músculos estão relacionados diretamente na distribuição e metabolização dos medicamentos necessários.

Uma dieta rica em proteínas vai ajudar nos resultados uma vez que esses pacientes poderão responder melhor às terapias oferecidas.

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