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A tecnologia dos cientistas brasileiros para melhorar conservantes naturais de alimentos

Conservantes artificiais são conhecidos pelos seus efeitos danosos à saúde. Felizmente, cientistas brasileiros podem ter descoberto como deixar conservantes naturais ainda mais eficientes

A tecnologia dos cientistas brasileiros para melhorar conservantes naturais de alimentos

Conservantes naturais são muito mais saudáveis do que os sintéticos (Créditos: Shutterstock)

O futuro já chegou! Cientistas do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IQ-UFRJ) desenvolveram um método para melhorar conservantes naturais de alimentos. O estudo, publicado na revista Antibiotics, revela uma nova forma de combater bactérias e aumentar o tempo de vida útil dos alimentos. Quer saber mais sobre o assunto? O TudoGostoso explica a importância dessa pesquisa!

O que são conservantes naturais?

Conservantes são substâncias que buscam preservar alimentos pelo máximo de tempo possível, protegendo-os de fungos, bactérias ou qualquer organismo que os torne impróprios para consumo, sem alterar suas propriedades físicas, químicas ou nutritivas. Eles podem ser naturais ou sintéticos. 

Em alimentos industrializados, por exemplo, é comum que os conservantes sejam artificiais. No entanto, essas substâncias podem ter efeitos adversos em nosso corpo ao longo do tempo. Por outro lado, os conservantes naturais são muito mais seguros para o ser humano. Só que eles tendem a ser menos eficientes. Mas pode ser que exista uma solução para esse problema!

Conservantes naturais melhorados com nanotecnologia?

Óleos essenciais são notórios pelas suas propriedades antimicrobianas, mas não são usados para conservar alimentos por evaporarem rápido demais, terem um aroma muito forte que poderia interferir com os alimentos e não dissolver em água.

Entretanto, os cientistas do IQ-UFRJ demonstraram que, usando nanotecnologia para encapsular esses compostos em partículas nanométricas, é possível potencializar as propriedades antimicrobianas e contornar os problemas dos óleos essenciais.

Testes iniciais mostraram que a combinação dos óleos essenciais de orégano, tomilho e capim-limão foi eficaz contra Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Salmonella Enteritidis, principais contaminantes de alimentos.

Natural e sustentável, o método desenvolvido pelos cientistas brasileiros pode contribuir para a melhora da segurança alimentar e redução de riscos à saúde pública.

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