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Slow food: o que é, benefícios e receitas para entrar no movimento e ter refeições de qualidade
Veja o que é o movimento slow food e como incluir essa prática sustentável à rotina!

Você já ouviu falar em slow food? Hoje vamos falar um pouco mais sobre esse movimento que tem ficado cada vez mais popular não só na casa dos brasileiros como também em restaurantes espalhados pelo país. Se você já ouviu por aí, mas não entendeu muito bem do que se trata ou não sabe como aderi-lo ao seu dia a dia, não se preocupe que estamos aqui para ajudar! Entenda tudo sobre slow food aqui no TudoGostoso!

o que é slow food Entenda o que é o movimento slow food e como ele resgata o prazer de cozinhar e comer

O que é fast food?

Para explicarmos o que é o slow food, precisamos entender bem a definição de o que é fast food. É muito provável que você já tenha ouvido falar em fast food. São aquelas lanchonetes famosas que possuem franquias pelo mundo inteiro. Os lanches que elas vendem, em sua maioria hambúrguer com batata frita e refrigerante, são considerados fast food. Traduzido ao pé da letra, fast food nada mais é do que comida rápida, ou seja, um lanche que fica pronto rapidamente já que os ingredientes são pré-esquentados ou pré-cozidos e possuem, na maioria das vezes, muitos conservantes. Também é possível encontrar esses tipos de comida à venda em supermercados. O foco da produção não está na qualidade do alimento, mas, sim, na quantidade. É por isso que é muito comum falarmos que pizza congelada, por exemplo, não é tão gostosa quanto a pizza fresquinha da pizzaria.

O que é slow food?

Agora que você já sabe o que é fast food, fica mais fácil explicar o que é slow food. Traduzido ao pé da letra, slow food significa comida lenta, ou seja, é o oposto do fast food. Quando os primeiros fast foods surgiram lá em meados de 1910, as pessoas ficaram encantadas com a rapidez do serviço e com a possibilidade de ter lanches gostosos em um curto espaço de tempo. Nessa época, a qualidade da comida não era algo amplamente discutido, então não existia uma preocupação em consumir alimentos nutritivos.

Porém, com o passar dos anos, mais pessoas foram dando importância àquilo que colocavam à mesa. Em 1980, Carlo Petrini abriu sua primeira lanchonete em Roma como uma campanha contra uma lanchonete fast food. Surgiu, então, o movimento slow food, que vem conquistando cada vez mais adeptos desde então. Esse movimento tem como objetivo uma alimentação de qualidade, que seja nutritiva e que faça bem ao corpo humano. A ideia é resgatar o prazer da comida, tanto para comer quanto para cozinhar, dedicando um momento reservado para isso. Ou seja, comida de verdade não é para ser comida com pressa.

Conceito do slow food

Mais do que apenas buscar o prazer em comidas nutritivas e saborosas, o movimento slow food prega pelo "bom, limpo e justo". Bom, nós já explicamos que se refere a uma comida de qualidade no sabor, na variedade e nos valores nutricionais. Limpo não se trata somente do ritual de limpeza necessário antes de mexer com alimentos, mas de um método de produção consciente e sustentável, respeitando o planeta e seus limites. Ao falar de justo estamos falando de acessibilidade: alimentos bons com preços acessíveis a toda população, de modo a não cobrar mais do que aquele produto vale. Um valor que é justo tanto para o produtor e seu trabalho quanto para o consumidor. Dessa maneira, a ideia é fazer com que o consumidor entenda a importância do alimento na sociedade a fim de diminuir o desperdício.

Na prática, o slow food prega pelo aproveitamento total dos alimentos, até mesmo de partes que muitas pessoas consideram ser lixo. Aqui mesmo no TudoGostoso já ensinamos várias dicas de como reaproveitar cascas de vegetais e ossos de animais.

o que é slow food O slow food preza por uma alimentação nutritiva e saborosa

Quais são os benefícios do slow food?

Os benefícios do slow food são muitos. Quem é adepto de uma alimentação saudável, balanceada e sustentável já está colocando o conceito em prática. A ideia é diminuir o consumo de conservantes, agrotóxicos, corantes industriais que fazem mal a saúde, aumentando o risco de doenças graves como o câncer. Além disso, como citamos anteriormente, o reaproveitamento também é um dos benefícios do movimento slow food.

Como aderir ao movimento slow food?

A gente sabe que nem sempre é possível investir em uma alimentação orgânica ou comprar alimentos de pequenos produtores. Contudo, você sempre pode procurar melhorar os seus hábitos alimentares e a forma como você lida com os alimentos. Procure saber a procedência daquilo que você consome, assim como pesquisar preços em feiras de alimentos orgânicos e de pequenos produtores. Se couber no seu gasto mensal, experimente fazer essa troca. Para que as compras não pesem tanto, você pode sempre procurar quais são os alimentos da safra daquele mês, que costumam estar mais frescos e baratos; dessa maneira, você monta suas refeições respeitando a natureza e garantindo alimento de qualidade.

Receitas slow food

A verdade é que qualquer receita pode ser slow food e a maioria das opções que ensinamos por aqui já podem ser consideradas parte do movimento. O importante é evitar o desperdício e ingredientes como conservantes e corantes.

Por exemplo: ao preparar um purê de batatas, a maioria das pessoas retira a casca. Contudo, você sabia que é possível preparar o purê sem removê-la? Ele fica com uma textura mais rústica, não tão lisinha. Se esse tipo de preparo não é do seu agrado, uma maneira de reaproveitar as cascas é temperá-las com azeite, sal, pimenta-do-reino e páprica e assá-las no forno ou na air fryer. Você terá um chips delicioso para a entrada, que pode ser servido com diversos molhos!

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