
Para quem busca mais energia, foco e disposição no dia a dia, essa mudança de hábito pode ser um divisor de águas (Crédito: Shutterstock)
Uma simples mudança no hábito de hidratação — reduzir a ingestão de água após as 16h — pode ser útil para que busca performance.
Embora a recomendação tradicional de consumir cerca de dois litros de água por dia ainda valha, especialistas em nutrição esportiva têm reforçado que o timing dessa hidratação é tão importante quanto a quantidade.
Atletas de elite e seus nutricionistas costumam beber a maior parte dos líquidos antes do fim da tarde e isso pode melhorar o desempenho, o foco e, sobretudo, a qualidade do sono. Vamos entender!
A hidratação como ferramenta de alta performance
A água continua sendo essencial para as funções básicas do corpo: transportar nutrientes, manter a temperatura corporal e garantir o bom funcionamento dos sistemas cognitivo e muscular.
No entanto, atletas de alto rendimento seguem rotinas de hidratação com precisão quase cirúrgica. Segundo especialistas da área, como nutricionistas esportivos, o segredo está na consistência e no equilíbrio entre líquidos e eletrólitos ao longo do dia — especialmente até as 16h.
O problema da água “tarde demais”
Beber grandes volumes de água no fim do dia pode parecer inofensivo, mas há um efeito colateral pouco discutido: o impacto no sono.
Ao ingerir líquidos em excesso à noite, o corpo tende a interromper o sono para eliminar o excesso, prejudicando os ciclos de descanso profundo — fundamentais para a recuperação muscular e mental.
É por isso que muitos atletas consomem cerca de 80% de toda a água do dia antes do final da tarde. Essa prática garante hidratação eficiente sem comprometer o sono.
Como identificar se o corpo está bem hidratado
Nutricionistas esportivos recomendam observar três sinais simples de desidratação:
- Sede matinal: acordar com sede pode ser sinal de que o corpo perdeu líquidos durante a noite
- Variação de peso: uma perda de mais de 1% do peso corporal de um dia para o outro pode indicar desidratação
- Urina escura: a urina deve ser amarelo-clara; tons mais escuros sugerem baixa ingestão de líquidos
Esses indicadores ajudam a ajustar a hidratação de forma mais personalizada e eficaz so longo do dia, sem exageros no período da noite.
Café, frutas e eletrólitos também contam
A água pura ainda é a fonte ideal de hidratação, mas outras bebidas e alimentos também podem ajudar.
Café e chá, consumidos com moderação, contribuem positivamente para a ingestão hídrica — ao contrário do que muitos pensam sobre a cafeína ser diurética.
Frutas como melancia, romã e banana, além da água de coco, são ricas em eletrólitos naturais, como potássio, que ajudam no equilíbrio dos fluidos corporais.
A lição dos profissionais: hidratar-se antes da sede
Durante atividades físicas intensas, especialmente em ambientes quentes, esperar a sede aparecer é um erro comum. A sede costuma ser um sinal tardio de desidratação.
Por isso, atletas profissionais seguem protocolos de hidratação pré, durante e pós-exercício, com base até mesmo em testes de taxa de suor, garantindo uma reposição precisa.
Para o público em geral, a recomendação é simples: beba em intervalos regulares, especialmente nas primeiras horas do dia. Começar a manhã com um copo d’água já é um passo importante para manter o organismo em equilíbrio.
Conclusão: menos água à noite, mais energia no dia seguinte
A ciência por trás da hidratação evoluiu, e com ela ajustes que podem ajudar na performance: hidratar-se bem ao longo do dia — e menos à noite — pode fazer toda a diferença no desempenho físico, mental e na qualidade do sono.
Para quem busca mais energia, foco e disposição no dia a dia, essa mudança de hábito pode ser um divisor de águas. Experimente e sinta a diferença no seu rendimento!
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