
Tudo o que você precisa saber para não comprar azeite falsificado. (créditos: Shutterstock)
O azeite de oliva extravirgem é um ingrediente indispensável na culinária. Também chamado de ouro líquido, o produto pode ser utilizado em diversos preparos e ainda tem um altíssimo valor nutricional. Mas você sabia que esse óleo vegetal é o segundo alimento mais fraudado do mundo, atrás apenas do leite de vaca?
Conhecido como golpe do azeite, a fraude acontece quando o sumo da azeitona é misturado com outros óleos vegetais, como o de soja. Os fabricantes, então, vendem o produto como se fosse o azeite extravirgem, o tipo mais puro e, consequentemente, o mais caro do mercado.
Pensando nisso, nós separamos algumas dicas de como identificar se o azeite que você tem em casa é falsificado e os cuidados necessários na hora da compra para não cair em golpes.
Como descobrir se o azeite de oliva que você comprou no mercado é falsificado
A forma mais simples de saber se o azeite que você comprou é falso é por meio do aroma. O extravirgem é produzido com azeitonas frescas e é o mais puro de todos, logo, seu cheiro é semelhante ao fruto. Agora, se você perceber um cheio que lembre óleo de cozinha, provavelmente o produto é adulterado e, por isso, não deve ser classificado como extravirgem.
A segunda maneira de descobrir a veracidade do azeite de oliva é congelar o óleo vegetal até formar uma pedra de gelo. Se ele congelar completamente e ainda ficar com uma cor amarelada parecida com manteiga, ele é extravirgem. Agora, se ele não congelar e ficar meio pastoso e embranquecido, o alimento certamente não é puro. O principal motivo da desconfiança é porque a adição de outros óleos vegetais na mistura altera a consistência do produto, impedindo que ele congele.
Por último, fique atento ao sabor do produto. O azeite de oliva é exclusivamente o sumo que sai da azeitona. Não há adição de nenhum outro ingrediente e, por isso, ele deve ter um sabor bem fresco e puro. Ao provar o azeite, certifique-se de que ele tenha um gosto frutado e levemente amargo, como se fosse uma azeitona mesmo. Qualquer sabor diferente dessas características significa que há outros ingredientes naquela garrafa e, portanto, esse óleo vegetal não é um azeite extravirgem autêntico.
O que você deve fazer para não cair no golpe do azeite falsificado
Se você não quer correr o risco de gastar dinheiro com um azeite extravirgem falso, fique atento a alguns detalhes antes de levar o produto para casa. O primeiro cuidado é sempre escolher uma marca conhecida e que não esteja envolvida em escândalos de fraude. Você pode pesquisar essas informações no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Apesar de serem opções mais caras, pelo menos você terá a garantia de estar comprando um produto legítimo e de qualidade.
Para não pesar no bolso, fique sempre de olho nas promoções, mas se o azeite estiver muito barato, desconfie. Preço muito abaixo da média do mercado também pode ser um indício de que aquele produto é falso. Sempre escolha o azeite que esteja dentro de uma garrafa de vidro escura e com a tampa completamente vedada.
Por fim, sempre leia o rótulo do azeite antes de comprar. Como já foi dito anteriormente, o extravirgem não pode ter adição de outros óleos. Se você observar a presença de outros ingredientes além do sumo da azeitona, significa que o produto é fraudulento.
Azeites adulterados fazem mal à saúde?
Os principais motivos para o grande número de fraudes no azeite são o alto valor do ingrediente e a demanda superior à oferta. Embora na maioria das vezes o consumo do óleo vegetal adulterado não ofereça perigo direto à saúde, é sempre bom ficar esperto para não cair em golpes. Afinal, ninguém quer levar para casa um produto pensando ser algo que não é. Além disso, alimentos fraudados não atendem aos mesmos padrões de qualidade e não possuem a mesma composição de nutrientes que a versão original.
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