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Não é o açúcar, nem o glúten: chiclete esconde o novo vilão da saúde, segundo novo estudo
Isabela HenriquesPor  Isabela Henriques  | Redatora

Isabela é apaixonada por cozinhar (e comer) desde pequena. Durante as horas vagas, além de dar pitaco na comida alheia, gosta de ler livros de qualidade duvidosa, viajar e descobrir restaurantes pouco explorados do Rio de Janeiro.

Novas pesquisas apontam para uma substância presente em diferentes tipos de alimentos, mas ainda não se sabe os impactos na saúde

Não é o açúcar, nem o glúten: chiclete esconde o novo vilão da saúde, segundo novo estudo

Novo estudo revela a alta quantidade de microplásticos liberados ao mascar chiclete (Créditos: Canva)

Quando o assunto é o vilão da alimentação, muita gente culpa o açúcar, o glúten, a lactose e até os carboidratos. Mas e se a gente te contar que o mais novo vilão da saúde revelado em estudos recentes não é nenhum desses?! Nós estamos falando dos microplásticos: ao mascar apenas um chiclete, centenas de partículas são liberadas na sua boca.

Chicletes liberam centenas de microplásticos, segundo novo estudo

De acordo com um novo estudo apresentado em uma reunião da Sociedade Americana de Química pelo autor Sanjay Mohanty, aproximadamente 100 microplásticos são liberados em uma grama de chiclete. Para chegar a esse resultado, a estudante Lisa Lowe, participante da pesquisa, mascou sete pedaços de dez marcas diferentes de chicletes. Logo em seguida, foram analisadas amostras da saliva dela. Apesar da média ser de 100 microplásticos, alguns chicletes liberaram mais de 600 microplásticos. Vale ressaltar que o peso aproximado de apenas um chiclete é de 1,5 gramas.

Os pesquisadores do estudo ainda levaram em consideração um consumo médio de 180 chicletes por ano, o que resultaria na ingestão de 30 mil microplásticos. Pode parecer muito, mas Mohanty explica que é um número relativamente insignificante quando comparado a outras formas de absorver a substância, como é o caso de beber água em garrafa de plástico. Segundo pesquisas, um litro contém aproximadamente 240 mil microplásticos.

No entanto, o autor do estudo deixa claro que não quer alarmar ninguém, e que ainda não há evidências suficientes dos impactos dos microplástcos no organismo a longo prazo. Em estudos recentes, foi possível encontrar microplásticos em praticamente todas as partes do corpo, como pulmões, rins, sangue e cérebro. Isso porque estamos em contato com essas partículas o tempo todo: é possível ingerir, inalar e até ter contato através da pele. Eles já foram encontrados no ar, na água, em embalagens, em tecidos, em cosméticos e em alimentos.

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