Na última terça-feira, 24, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de azeites de oliva extravirgem das marcas Serrano e Cordilheira no Brasil. Segundo a resolução publicada pelo órgão, os produtos foram importados e distribuídos por empresas desconhecidas e sem CNPJ, infringindo as leis vigentes no país. Além disso, com a não identificação da origem do azeite, não há garantias sobre a segurança e qualidade do óleo vegetal. Para as unidades que já estavam à venda, a autarquia determinou a apreensão imediata.
Esse não é o único caso de irregularidades na comercialização de azeites no Brasil. Eventualmente, ocorre no país a apreensão de lotes fraudados. O esquema acontece quando se vende uma mistura de diferentes óleos vegetais como azeite de oliva extravirgem. O consumidor então paga pelo preço de um produto, mas na verdade está levando para casa uma versão adulterada.
Por isso, é importante ter muito cuidado na hora da compra para não levar para casa um produto de má qualidade. Pensando nisso, nós separamos algumas dicas de como saber se o azeite é falsificado para não correr o risco de cair em golpes.
Como descobrir se o azeite é falsificado?
Se você quer ter certeza que está comprando um azeite de boa qualidade, é importante se atentar em 3 detalhes. O primeiro deles é o preço. Se o produto estiver barato demais, desconfie, principalmente quando a diferença entre o valor das outras opções de azeite no supermercado for muito grande. Portanto, se você encontrar um azeite por R$25 e outro por R$55, há grandes chances da opção com o preço menor não ser um extravirgem legítimo.
A segunda dica é comprar marcas confiáveis e que nunca estiveram envolvidas em escândalo de fraude de azeite. Você pode pesquisar essas informações no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esses produtos até podem ser um pouco mais caros, mas é melhor pagar mais por um azeite de qualidade do que ser enganado.
A terceira dica é sempre ler o rótulo do produto. O ideal é que o azeite seja feito sempre com ingredientes puros. Além disso, o extravirgem não pode ter a adição de outros óleos. Se possível, dê preferência a versões com data de envase mais recente, ou seja, o momento em que o óleo foi adicionado na embalagem. Esse detalhe faz toda a diferença porque quanto mais recente for o enraizamento, mais fresco e saboroso será o azeite.
Azeites adulterados fazem mal à saúde?
Normalmente, os azeites falsificados não representam uma grande ameaça à saúde. A maior problemática da fraude está no golpe aos consumidores, pois eles acabam comprando uma mistura de óleos acreditando ser um azeite extravirgem puro.
Por outro lado, como não se sabe quais ingredientes foram adicionados nesses produtos adulterados, é difícil determinar se o azeite é de qualidade. Sendo assim, o mais seguro é sempre optar por um azeite extravirgem que tenha sido aprovado no processo de fiscalização pelo Ministro da Agricultura.
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