Frango em laboratório: sem crueldade com animais e mais sustentável? (Créditos: Shutterstock)
Nos últimos tempos, a pecuária e avicultura se tornaram alvos de fortes críticas pelo impacto negativo que têm no meio ambiente, da degradação do solo e da água à emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE), ou devido às preocupações éticas envolvidas no processo.
Levando isso em consideração, pessoas (e empresas) buscam implementar ou desenvolver práticas mais sustentáveis para nossa alimentação e dia a dia. E não é como se fosse um sonho muito distante! A verdade é que a soja texturizada tem duas vezes mais proteína do que a carne e cientistas já estão criando alimentos a partir de ar e eletricidade, como a manteiga.
Recentemente, o frango de laboratório, uma invenção polêmica de um bilhão de dólares que diz que vai revolucionar a alimentação no mundo, tem gerado muitos debates. Entenda essa discussão no blog do TudoGostoso.
Frango de laboratório: mais sustentável ou não?
Desenvolvida pelas empresas Upside Foods e Good Meat, nos Estados Unidos, o frango de laboratório já recebeu autorização para ser comercializado no país.
A partir de um método inovador, aprovado tanto pela Food and Drug Administration (FDA), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, quanto pelo Departamento de Agricultura dos EUA, a carne se origina das células de animais cultivadas em ambientes altamente controlados. Ou seja, nenhum animal é ferido no processo.
Os defensores do frango de laboratório afirmam que o produto pode reduzir drasticamente o sofrimento animal e a pegada de carbono. Além disso, ele também é uma alternativa para alimentar a crescente população mundial.
Entretanto, nem todo mundo está convencido das vantagens do frango de laboratório. A verdade é que o impacto ambiental dessa carne pode ser muito maior do que imaginamos devido à quantidade de energia e recursos necessários para desenvolver as células animais! Mas ainda são necessários mais estudos para averiguar se vale a pena (ou não) investir nesse alimento.
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