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Airfryer causa câncer? Entenda riscos da fritadeira elétrica e o que a acrilamida tem com isso!

Alimentos ricos em amido, quando muito torrados, liberam substância com potencial cancerígeno.

Airfryer causa câncer? Entenda riscos da fritadeira elétrica e o que a acrilamida tem com isso!

A airfryer tem fama de ser cancerígena: será mesmo? (Crédito: Shutterstock)

Ajudante dos cozinheiros que adoram uma praticidade na cozinha, a airfryer conquistou o coração de muita gente por agilizar o preparo de inúmeras receitas e até reduzir o consumo de óleo em casa. Apesar da legião de fãs, a fritadeira elétrica de ar tem um mito atrelado a si, o de que ela é cancerígena. Será mesmo? O TudoGostoso te explica.

Airfryer é cancerígena?

O primeiro passo para saber se a fritadeira elétrica de ar causa câncer é entender o seu funcionamento. O eletrodoméstico nada mais é que um miniforno de cozinha, tipo o do seu fogão mesmo, que usa o ar quente para fazer o alimento ser cozido na própria umidade, tornando a gordura dispensável.

Dessa forma, dizer que a airfryer causa câncer seria o mesmo que dizer que o forno que você usou a vida inteira também é cancerígeno. Faz sentido pra você?

Apesar de a teoria ser mirabolante, há uma razão de existir: uma substância chamada acrilamida, que tem potencial cancerígeno, e surge quando os alimentos são muito cozidos, torrados e/ou fritos.

O que é acrilamida?

Será o fim do pão na chapa? (Crédito: Shutterstock)

Será o fim do pão na chapa? (Crédito: Shutterstock)

A acrilamida é produzida na reação entre açúcares e aminoácidos dos alimentos que são submetidos a altas temperaturas, acima dos 120ºC. Com essa reação, os alimentos ricos em amido mudam de tonalidade e acabam liberando essa substância em sua composição.

O surgimento da acrilamida ocorre principalmente em batatas, pães e em alguns cereais. Apesar de a airfryer atingir temperaturas muito mais altas do que 120ºC, outros eletrodomésticos e formas de preparo também ficam bem quentes. Ou seja, não dá para culpar a fritadeira pelo surgimento dessa substância.

Apesar do alerta, alguns pesquisadores afirmam que a acrilamida presente nas porções de alimentos que nós consumimos não chega a ser preocupante. A substância tem outras finalidades, como o uso na produção de cosméticos, colas, no processo da remoção de impurezas da água potável e ainda na construção de represas e túneis.

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