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Dieta da Madonna: o que é, como fazer, malefícios e benefícios da alimentação macrobiótica

A principal regra da alimentação de Madonna é priorizar a dieta macrobiótica: já conhece esse plano alimentar? Veja em detalhes a seguir!

Conheça a dieta macrobiótica, queridinha de Madonna! (Foto: Getty Images)

Como fazer uma dieta macrobiótica? Com a chegada de Madonna ao Brasil para o show que deve reunir milhões de pessoas em Copacabana, os hábitos alimentares da diva pop também ganharam destaque e despertaram a curiosidade de fãs e internautas em geral.

Há alguns anos, a artista revelou ser adepta da alimentação macrobiótica, criada em 1920 pelo filósofo japonês George Ohsawa e que tem outros famosos como simpatizantes, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Julia Roberts e Gwyneth Paltrow. Trata-se de um plano alimentar com alto teor de fibras, carboidratos complexos e baixo teor de gordura, que se concentra em grãos integrais e vegetais.

O que é a dieta macrobiótica?

A dieta incentiva o consumo de alimentos não processados, orgânicos e cultivados localmente. Por outro lado, restringe o consumo de alimentos com alto teor de gordura, processados, salgados e açucarados.

O especialista japonês desenvolveu não só a dieta, como também todo uma filosofia macrobiótica, que inclui evitar o consumo de aditivos alimentares, evitar a exposição a pesticidas e à radiação eletromagnética, praticar exercícios regularmente, restringir ao máximo o uso de suplementos nutricionais e preparar alimentos usando utensílios e panelas de vidro, madeira, esmalte ou aço.

Como fazer a dieta macrobiótica?

O principal ponto crucial da dieta macrobiótica são os grãos integrais, e muitas refeições contêm cerca de 50% desses alimentos. Isso inclui qualquer um deles, desde painço até quinoa e até gérmen de trigo.

Vegetais frescos, sazonais e de origem local, por sua vez, são outra parte importante da dieta, especialmente folhas verdes como couve, espinafre e acelga. Essa parte representa cerca de 30% da ingestão diária de alimentos, e os vegetais podem ser cozidos no vapor, fervidos, salteados ou assados.

Algumas pessoas que seguem a dieta recomendam evitar os alimentos como batata, tomate, berinjela e pimentão, bem como beterraba, abóbora e espinafre, mas esses alimentos não são rigorosamente proibidos, apenas consumidos com moderação.

No quesito da escolha da proteína, é permitido consumir um pouco de frutos do mar ou peixes frescos como proteína, embora não seja comum consumi-los todos os dias. A maior parte da proteína da dieta macrobiótica vem do feijão, especialmente da soja. Embora os alimentos processados, em geral, não façam parte da dieta, a soja transformada em tofu, tofu ou tempeh é permitida.

Para cozinhar alimentos, a dieta macrobiótica tem como regra evitar óleo de coco e azeite de olivea. Em vez disso, os tipos de óleos de cozinha aprovados para a dieta macrobiótica incluem óleo de gergelim claro ou escuro, óleo de milho ou óleo de semente de mostarda. Podem ser usados temperos e, com frequência, a dieta macrobiótica apresenta condimentos e aromas japoneses, como picles fermentados, shoyu e gengibre ralado.

O que não comer na dieta macrobiótica?

A principal coisa a ser lembrada ao cozinhar ou seguir uma dieta macrobiótica é evitar produtos químicos, alimentos processados, laticínios e carne que não seja de peixe. A lista de alimentos proibidos também inclui ovos, açúcar refinado, mel, melaço, café, chá preto e álcool.

Quais são os benefícios da dieta macrobiótica?

Na prática, não há nenhuma evidência ou pesquisa científica sugerindo que a alimentação macrobiótica possa curar doenças. Entretanto, ela pode proporcionar benefícios à saúde de algumas pessoas quando usada como terapia complementar.

A dieta macrobiótica é amplamente vegetariana e, dessa forma, limita significativamente a gordura animal. Por esse motivo, pode ser benéfica para pessoas que estejam lidando com doenças cardíacas e colesterol alto.

Sua ênfase em vegetais a torna rica em fitoestrogênios, compostos químicos encontrados nas plantas. Os fitoestrógenos podem ajudar a reduzir os níveis circulantes de estrogênio em algumas mulheres. De acordo com um estudo de 2001 da Universidade de Columbia, isso pode reduzir o risco de câncer de mama.

A alimentação macrobiótica também pode ser benéfica para pessoas com diabetes, uma vez que ela elimina completamente da dieta alimentos açucarados e refrigerantes.

Dieta macrobiótica tem malefícios?

Apesar de seus possíveis benefícios, a alimentação macrobiótica não é adequada para todos. Caso esteja no time que ama comida apimentada ou não consegue viver sem aquela primeira xícara de café, talvez ache a dieta macrobiótica muito restritiva.

Para algumas pessoas, a alimentação macrobiótica causa uma redução muito grande na gordura corporal. Como a dieta é pobre em gordura animal, frutas e laticínios, ela pode fornecer muito poucas proteínas, ferro, magnésio, cálcio e vitaminas.

Vale lembrar também que a macrobiótica não é recomendada como terapia alternativa ou substitutiva de tratamentos médicos para pessoas que tenham diagnóstico de doença cardíaca, diabetes ou câncer. E lembre-se em caso de dúvidas mais específicas é importante se aconselhar com um médico especializado ou nutricionista.

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