O azeite é um dos ingredientes mais usados por muitas pessoas nesta reta final de ano: em diferentes receitas para o Natal e o Ano Novo, esse óleo vegetal é aproveitado para refogados, finalizações e temperos de salada. E quem foi fazer compras ultimamente deve ter percebido um aumento surpreendente do preço do produto.
De acordo com dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de janeiro a outubro, o valor médio dele aumentou quase sete vezes e a inflação referente a esse alimento ultrapassou 25,6%: é o preço mais caro do azeite em sete anos.
Segundo especialistas, alguns dos fatores para isso são o conflito entre Rússia e Ucrânia no leste europeu, as dificuldades climáticas com a chamada ebulição global e a volatibilidade do dólar. Mas como, então, comprar um bom azeite sem cair em golpes?
Como escolher azeite do jeito certo e economizar?
O primeiro passo é optar por um azeite do tipo extravirgem: essa versão é a que tem a acidez mais baixa e, assim, mantém a pureza e os nutrientes do produto. Outro detalhe importante a observar é a data de envase e a safra: os azeites mais jovens tendem a ser mais acessíveis.
Na embalagem, observe ainda o índice de peróxido: essa taxa está relacionada à qualidade de vida atribuída a um azeite virgem, desde sua produção até sua embalagem: especialistas indicam que essa taxa deve ser menor ou igual a 20mEq/kg.
Produtos fabricados no Brasil também tendem a ser mais baratos, uma vez que o custo de transporte e deslocamento é menor. Caso prefira as opções importadas, diferentes países da América Latina, como Chile e Argentina, produzem opções saborosas de azeite.
Por fim, tão importante quanto economizar na compra do azeite é não deixar que os produtos comprados já estraguem. Por isso, outro ponto de atenção é escolher frascos com vidro escuro: eles protegem mais o azeite da luz. Sabia dessas dicas para escolher azeite?
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