O macarrão é, indiscutivelmente, a comida mais típica e icônica da Itália: essa massa tem um papel central não só na culinária do país europeu como também na economia, por conta das mais variadas versões fabricadas por lá e exportadas para diferentes partes do mundo.
O macarrão pode ser apreciado em diversas formas, desde os clássicos espaguetes até as variações regionais, como o tagliatelle, o pappardelle e o fusilli. A diversidade de molhos que acompanham o macarrão, como o sugo, à base de tomates frescos, o pesto, feito com manjericão, e o carbonara, com bacon, ovos e queijo, evidencia a criatividade e a paixão dos italianos pela culinária.
Diante de tantas opções, podem surgir dúvidas na hora de escolher no mercado o macarrão que você vai levar para casa. Nada melhor do que sanar tais questões com quem nasceu na Itália: professora da língua estrangeira e criadora de conteúdo, Giulia Nardini (@italiadagiulia) compartilhou 3 segredos fundamentais para quem quer escolher macarrão um nativo da Itália. Veja em detalhes abaixo:
1 - Priorize os macarrões ‘trafilata al bronzo’
Essa expressão quer dizer, em tradução livre do italiano “desenhada em bronze”: ao estar presente em uma embalagem, significa que aquela massa foi produzida em moldes de bronze, capaz de dar uma textura mais áspera ao macarrão.
“É justamente graças ao bronze que ela tem essa textura que dá para ver aqui também, que segura mais o molho, torna ela mais gostosa”, destacou Giulia.
2 - Escolha marcas que tragam o selo IGP
Outro ponto a observar no macarrão é se ele tem o selo IGP – Indicazione Geografica Protetta (do italiano, Indicação Geográfica Protegida). Essa marcação simboliza que o produto é originário de uma região geográfica específica para dar certas características únicas a ele.
“Indica o fato de proteger o método de produção vinculado a uma certa região, segundo a tradição, o que melhora a qualidade”, explicou a italiana.
3 - A cor da massa diz muito sobre ela
O último, mas não menos importante, segredo para escolher um macarrão de qualidade é o mais prático de ser observado: a cor da massa. “Quanto mais branca, mais tempo ela ficou secando, em italiano essiccando. Ela pode ficar até 70 horas. Mas, obviamente por uma questão de mercado. E tem muita massa que fica somente duas horas ou menos que isso secando”, detalhou Giulia.
“Quanto mais amarela, menos tempo ela ficou secando. Quanto mais branca, mais o glúten não foi estressado e é mais fácil de digerir, maior as propriedades nutritivas, melhor a qualidade branquinha”, diferencia a professora.
Você sabia dessas indicações? Na próxima ida ao supermercado, repare nesses pequenos detalhes e invista em um produto diferenciado para ter resultados incríveis.
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