
Doces sírios estarão no cardápio do evento. (Foto: Divulgação)
Que tal mergulhar na cultura de diversos países da América do Sul, Central, Ásia e África, experimentando o que há de melhor na gastronomia, moda e arte? Parece uma boa pedida, não é? Entre os dias 9 e 10 de dezembro, o Festival de Imigração Cultural acontece na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com o objetivo de ser um espaço de protagonismo a refugiados e imigrantes que vivem no Brasil.
Nesta edição, o Festival apresenta cerca de 10 expositores, das áreas de gastronomia, moda, artesanato e design, além de contação de histórias para crianças, aula de dança e shows musicais, apoiando a integração sociocultural e gerando renda para refugiados e imigrantes, vindos de países como Venezuela, Cuba, Congo, Colômbia e Argentina.
Festival de Integração Cultural: como participar
Prepare-se para uma imersão cultural recheada de pratos deliciosos, apresentações, moda e artesanato, tudo isso com entrada franca. Sim, o Festival da Integração Cultural tem entrada gratuita e acontece no Mercado dos Produtores do Uptown Barra, entre os dias 9 e 10 de dezembro, de 12h às 12h. O endereço do local é Av. Ayrton Senna, 5.500 – Bloco 12.
Culinária diversificada
Diversas marcas de cozinhas estrangeiras estarão por lá, como a venezuelana Ingrid Maryelin Rangel Daza, há 8 anos no Brasil, que criou a Harina Pan Ingrid, marca no segmento de gastronomia que vende arepas e empanados.
Tem também a Dulcipan, empresa fundada na Venezuela que teve continuidade no Brasil. Trata-se de gastronomia típica da Venezuela e de Cuba, para divulgar aqui os sabores originais dos países. O cardápio possui pães doces, salgados, tortas doces, arepas, hallacas no período do Natal, Malta, uma bebida a base de malte tipo cerveja preta sem álcool, entre outros.
Artesanatos
No artesanato, a Venezuela é bem representada no Festival com três marcas. A Creaciones Escorpión, do refugiado José Valero que sempre se dedicou ao artesanato. Viajou por vários países vendendo seu trabalho, até chegar no Rio de Janeiro, onde mora. Está há 9 anos no país.
O público vai conferir também a criatividade da venezuelana Zhue Llamkay Otaiza Albaracin (marca Chag-Dalla). Zhue cria e produz incensos, sais de banhos, cremes, blend de óleos de poder, objetos decorativos e utilitários, com a base de matéria prima orgânica, evitando sempre o impacto negativo no meio ambiente.
Já a Creaciones Mili´s, de Zobeida Milagros Yanez Ortiz (a Mili), vai vender peças de macramê e bijuterias diversas. Ainda no time de expositores, a Venezuela Bonsai, de Wilenis Uzcategui, que está no Brasil há 1 ano como refugiado, atuando no segmento de decoração.
Moda
Na moda, as roupas e acessórios supercoloridos da Rama Collection prometem chamar a atenção. A marca foi criada por Ramatoulaye Tutshumu, que veio da República Democrática do Congo na condição de refugiado há 9 anos.
Apresentações de dança e shows
A uruguaia Verônica Calvo Mora, que está no Brasil há 20 anos como imigrante, vai ensinar passos típicos, contagiando a todos, às 15h.
Já o artista Thezis Luyndula Lutete, natural da República Democrática do Congo, no Brasil há 11 anos, se apresenta em uma performance La Sape que mistura a elegância com movimento corporal e dança, em um dandismo congolês contemporâneo, das 20h às 20h30.
Além das apresentações, o evento conta com uma programação de shows. Veja:
Shows, de 18h às 20h
09/12: show com o músico, produtor e professor argentino Javier Nasceu e Trio.
010/12: show com o cantor cubano, compositor e percussionista René Ferrer. Na trilha, jazz, música afro-brasileira, hip-hop e ritmos caribenhos.
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