Um queijo de Santa Catarina recebeu o maior prêmio no "Oscar dos Queijos" (Créditos: reprodução Instagram)
O Brasil sempre faz bonito nas competições mundiais que envolvem comida, principalmente quando é sobre queijo! O mineiro queijo canastra já foi escolhido melhor do mundo no site Taste Atlas e o queijo de cabra de Valença, no Rio de Janeiro, Caprinus do Lago entrou no top 10 do Mundial de Queijos e Laticínios da França de 2023. Mas tem um queijo brasileiro não ganhou apenas um prêmio, mas a sua segunda condecoração seguida e o título de melhor da América Latina no World Cheese Awards. Descubra no TudoGostoso qual o gosto deste queijo bicampeão e que outros queijos brasileiros foram elogiados na competição.
Qual o melhor queijo da América Latina segundo o World Cheese Awards?
O melhor queijo do Brasil e da América Latina de acordo com a premiação do World Cheese Awards é o Morro Azul, da Pomerode Alimentos, marca da cidade de Pomerode, em Santa Catarina. Ele é o único queijo brasileiro que ganhou o prêmio de “superouro” na competição, maior colocação possível. Mais 20 queijos brasileiros receberam gratificações entre bronze e ouro, mas o Morro Azul foi o único a ganhar o título seleto junto com os 100 melhores de todo o mundo.
Esta não é a primeira vez que o queijo de Santa Catarina é vitorioso, já que na edição do ano passado ele recebeu a mesma medalha de “superouro”, confirmando a qualidade do produto. Por causa da colocação na edição deste ano, o Morro Azul também foi considerado o melhor da América Latina. O World Cheese Awards é organizado pela Guild of Fine Food (“Associação de Comida Refinada” em tradução livre) e um painel de juízes de todo o mundo é responsável por provar e avaliar mais de 4500 queijos. O resultado foi divulgado na Noruega em outubro de 2023.
Qual o gosto do queijo Morro Azul?
O queijo Morro Azul é um queijo de leite de vaca com mofo branco da linha de queijos Vermont dá Pomerode Alimentos. Cremoso e suave, ele passa por um processo para acumular umidade para deixar macio e é preso com uma cinta de madeira para se manter na forma. Ele é tão cremoso que para consumir o ideal é cortar a “tampa” fora e passar uma espátula de manteiga ou colher para pegar uma porção e espalhar no pão. Uma curiosidade sobre esse queijo é que durante a maturação ele perde toda a sua lactose sem precisar de enzima lactase. Por isso ele é considerado um queijo naturalmente zero lactose, adequado para os intolerantes.
Quais são os outros queijos brasileiros do World Cheese Awards?
Dentre os dois mil queijos que receberam prêmios no World Cheese Awards, 23 são brasileiros. O número já é maior do que o do ano passado, quando foram apenas 15. Abaixo do superouro do Morro Azul tem três que receberam ouro. Foram eles os queijos Vale do Testo 3 Meses, Vale do Testo 12 Meses (ambos também da Pomerode Alimentos) e o Azul Britânnia da Queijaria BelaFazenda de São Paulo.
Nas medalhas de prata estão mais 8 brasileiros. Tem o Tomme Vaudoise mais uma vez da Pomerode e Duzu da BelaFazenda. Além deles, tem o Parmesão Cheese Faixa Azul 12 meses, o Terra Coragem, o Queijo Tipo Pecorino Toscano Maturado 500 dias, o Azul de Minas dos Laticínios São João, o Queijo Azul da Mantiqueira e o Queijo Capim Mantiqueira.
Por fim, temos mais 11 queijos brasileiros com a medalha de bronze que já simboliza estar entre os 50% melhores da competição. São eles: Queijo Parmesão Vigor 6 meses, Queijo 5, Ribeirão, Gorgonzola Faixa Azul, Lua Cheia, Brebis de Pomerode, Queijo Tipo Reblochon, Queijo Stephan 12 meses, Queijo Mozzarella de Búfala, Parmesão 10 meses e Sinueiro. O queijo eleito o melhor do mundo no World Cheese Awards foi o Nidelven Blå da Noruega, o único a passar dos 100 pontos. O top 10 tem laticínios da Bélgica, Suíça, Índia, Áustria, Alemanha e Itália.
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