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Dossiê do Chester: entenda se ave de Natal é frango e confira guia completo para temperar, tempo para assar e deixá-lo suculento

O Chester é uma das melhores carnes de ave para servir na ceia de Natal. Porém, muita gente ainda fica na dúvida se ele pode ser considerado um frango ou não. O TudoGostoso trouxe a resposta. 

Dossiê do Chester: entenda se ave de Natal é frango e confira guia completo para temperar, tempo para assar e deixá-lo suculento

Chester tem 70% de sua carne distribuída no peito e na coxa. (créditos: Shutterstock)

O Chester é uma carne de ave muito comum nas celebrações e festas de fim de ano. Ele é conhecido por ser bem macio e ter um peito mais desenvolvido comparado ao frango comum. Inclusive, é dessa característica que vem o seu nome, já que “chest” significa “peito” em inglês. No entanto, mesmo sendo um dos pratos mais populares na ceia de Natal dos brasileiros, muitas pessoas ainda não sabem exatamente o que é o Chester.

Se você é do time que não faz ideia da diferença entre chester e outras aves natalinas, o TudoGostoso montou um dossiê para esclarecer a dúvida sobre o alimento de uma vez.

O que é chester e quais são as diferença entre o peru e o peru

O Chester é uma marca registrada de uma variedade específica de frango, e não uma espécie de ave. Tudo começou lá em 1970, nos Estados Unidos, quando uma empresa pensou em criar um concorrente para o peru de natal que tivesse o tamanho e a quantidade de carne semelhante, mas que pudesse ser vendido por um preço mais barato. A empresa, então, selecionou vários tipos de frango e fez um melhoramento genético para que a ave tivesse um crescimento maior de carne na região do peito e da coxa.

Com o passar dos anos, surgiu uma linhagem especial de frangos criados pela empresa dona da marca Chester. Esses animais são criados com uma alimentação específica e sem o uso de antibióticos e hormônios. Comparado ao peru, eles têm um sabor suave e uma carne bem macia e suculenta. Os dois possuem quase o mesmo peso e tamanho, mas o Chester tem peitos e coxas maiores que o resto do corpo, enquanto o peru é uma ave inteiramente robusta.

Vale ressaltar que o Chester não é um alimento transgênico, pois não acontece nenhuma modificação no código genético do frango. O que acontece é um processo de melhoramento genético, em que as mudanças são realizadas de forma natural via cruzamento. A empresa faz um mapeamento dos galos e galinhas da granja e, a partir dessas informações, eles vão se reproduzindo estrategicamente para criar animais com as características desejadas.

Como preparar chester para a ceia de Natal

O Chester tem um preparo bem parecido com o frango e o peru. Ele pode ser assado, recheado ou temperado com ervas e especiarias. O ideal é deixar a carne marinando algumas horas antes do preparo. Para dar mais suculência à carne, use sabores cítricos como sucos de laranja, limão ou maracujá na marinada. Esses ingredientes ácidos ajudam a amaciar a textura e realçam o sabor.

Depois de preparar os temperos, cubra o Chester por completo e deixe marinando por, pelo menos, 3 horas. Na metade do tempo, lembre-se de virar a ave, para que o tempero pegue por completo. Depois, é só levar a ave para o forno previamente aquecido para assar.

Como saber se o Chester está pronto?

O Chester tem um tempo de cozimento menor que o peru. Geralmente, ele fica pronto entre 2 e 3 horas no forno médio. Além disso, a maioria vem com um pino que sobe quando a carne já está cozida. No entanto, se o seu Chester não vem com esse mecanismo - ou você não confia nele - , basta espetar um garfo ou faca na parte mais grossa da coxa. Se estiver quente e macia, o prato já pode sair do forno.

Após o cozimento, é importante deixar o Chester descansar por 10 a 15 minutos antes de fatiar. Isso permite que os sucos se redistribuam, deixando a carne mais suculenta.

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