Cueca virada é um dos doces com nomes incomuns mais conhecidos! (Créditos: Shutterstock)
Uma das especialidades da cultura brasileira é dar nomes estranhos para comidas, fazendo com que a nossa imaginação fique aflorada! Para quem não conhece o mané pelado, a cueca vira, a vaca atolada e o espera-marido pode até parecer que estamos nos referindo a outras coisas, quando na verdade tratam-se de apenas pratos típicos! Mas como nada é por acaso, de onde surgiram esses nomes incomuns? Descubra agora no TudoGostoso!
Mané pelado
O mané pelado não é nada mais do que um clássico bolo de mandioca, com o adicional de coco ralado e queijo. A história por trás desse nome diverge porque de um lado contam que ele foi apelidado assim como forma de homenagem a um agricultor que costumava colher mandiocas sem roupas, completamente pelado. Já a outra versão é de que um vendedor costumava andar sem camisa pelas ruas graças ao calor excessivo, enquanto vendia o bolo de mandioca que sua mulher preparava.
Cueca virada
A cueca virada é uma espécie de massa frita, feita à base de farinha de trigo, açúcar e ovos, coberta com açúcar e canela para dar um toque especial. A origem do seu nome é graças ao seu formato, já que a massa é trançada de fora para dentro, antes de ser imersa em óleo quente. O resultado final, segundo a imaginação de muitos, se assemelha com a peça de roupa íntima. Outras variações comuns do nome são: grostoli, orelha de gato e cavaco.
Vaca atolada
A vaca atolada trata-se de uma comida caipira feita de carne bovina cozida com muitos temperos, acompanhada de mandioca frita ou cozida. O nome é antigo, originado a partir das comitivas boiadeiras nas quais os peões levavam a carne mergulhada em gordura como forma de lidarem com a fome. Para ajudar a comer, pegavam as mandiocas que encontravam pelo caminho para misturarem com a carne, ficando mais fácil de ingerir ao invés de consumirem a gordura pura.
Espera-marido
Já o espera-marido é um doce muito leve e macio! Ele também é conhecido como amarra marido ou nózinho. O seu nome é inspirado nas esposas do interior de Minas Gerais que preparavam essa sobremesa como forma de passar o tempo enquanto esperavam os seus maridos voltarem do trabalho. Esse doce servia como recompensa para eles após um longo dia de serviço. Que história fofa, né?
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