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Livre-se desses objetos, jogue-os fora sem pensar duas vezes e você será feliz, é o conselho valioso de um estudioso

Escritor japonês defende que livrar-se de objetos que não têm mais utilidade contribui para o bem-estar e melhora a qualidade de vida. 

Livre-se desses objetos, jogue-os fora sem pensar duas vezes e você será feliz, é o conselho valioso de um estudioso

O acúmulo de objetos pode afetar diretamente nossas emoções. (créditos: Shutterstock)

Você é o tipo de pessoa que consegue se desfazer de objetos inúteis ou prefere guardá-los para caso precise algum dia? Se a sua resposta é a segunda alternativa, saiba que o acúmulo de objetos pode afetar diretamente nossas emoções e até mesmo prejudicar nossa qualidade de vida. É o que afirma o escritor japonês Fumio Sasaki, em seu livro “Dê adeus ao excesso: A sensação libertadora de viver com menos que só o minimalismo japonês pode proporcionar”. Na obra, o escritor explica como o desapego material não é apenas uma questão de limpeza e organização, mas também contribui para o bem-estar físico e mental.

Segundo o escritor, muitas vezes nós nos apegamos a objetos pelo que eles representam, e não pela real utilidade que eles têm. Um exemplo são as roupas que não usamos há muito tempo, mas elas permanecem no nosso armário. Esse acúmulo de coisas deixa o ambiente ao nosso redor bagunçado e cria uma confusão mental que nos deixa sobrecarregados. Por isso, o ideal é sempre se desfazer daquilo que não é mais útil.

Se você também tem dificuldade de desapegar dos seus objetos, nós listamos as principais dicas do Fumio Sasaki que podem te ajudar nessa missão.

Como se desapegar do que não tem mais utilidade no dia a dia: um guia simples e prático

A primeira dica de Sasaki para conseguir se livrar de objetos acumulados é começar pelo básico, eliminando itens quebrados ou danificados que não são mais necessários. Eletrodomésticos que não funcionam ou você não usa, roupas velhas, livros, caixas, quadros, decoração e tudo que está parado apenas acumulando poeira.

E se o objeto tiver valor sentimental? Sasaki sugere uma estratégia interessante: em vez de guardar, você pode fotografá-lo. Dessa forma, a memória permanece, mas a versão física não ocupa mais espaço. Segundo o escritor, essa prática ajuda a focar mais no presente ao invés de permanecer ancorado em um passado representado por coisas que não têm mais função.

Abandone o pensamento do “nunca se sabe”

Um dos pensamentos que mais dificulta o processo de desapego é o “mais cedo ou mais tarde poderá ser útil”. Muitas vezes, guardar algo para um possível uso no futuro é apenas um reflexo da nossa insegurança. Em vez de acumular itens que “podem ser úteis um dia”, Sasaki sugere que você se pergunte: “Eu compraria de novo hoje?”. Esta pergunta vai te ajudar a saber o que é verdadeiramente necessário e o que é um apego emocional.

O desapego também pode ajudar a tratar desejo compulsivo por compras

Sasaki acredita que investir em um estilo de vida minimalista também nos liberta da vontade constante de comprar e nos ajuda a focar no que é essencial. Reduzir ao mínimo os bens para abrir espaços ainda pode melhorar a nossa capacidade de concentração. Por exemplo, muitas vezes não conseguimos nos concentrar no trabalho por conta da bagunça na nossa mesa. O mesmo vale para a nossa casa e outros ambientes que frequentamos. Muita informação gera confusão mental e estresse.

Comece o desapego com pequenos passos

Sasaki pontua que o desapego é um processo. Por isso, não é necessário se desfazer de tudo de uma só vez. Comece pelos poucos, com alguns objetos que você tem menos ligação emocional até se sentir confortável para descartar os outros que você tem mais apego.

Assim que o grande trabalho inicial estiver concluído, mantenha a ordem dedicando alguns dias para verificar e reduzir qualquer acúmulo. O minimalismo não é apenas uma tendência, mas uma arte que pode mudar profundamente a qualidade da sua vida. Optar por viver com menos não significa privar-se, mas saber distinguir o que realmente precisamos daquilo que está apenas ocupando espaço.

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